2268: O Mês da Paz e da Reflexão Religiosa!

O diálogo inter-religioso no Brasil, liberdade, respeito e paz entre os credos.

Não brigo com a fé alheia, com as crenças e as divindades, nem subestimo as suas representações e seus nomes, em cada religião há uma denominação própria ou multiplica, que pode se chamar de: Deus, D’Us, Alá, Zeus, Shiva, Oxum, pois todos eles alimentam a vida, a esperança, ajudam a suportar toda a sorte de percalços da existência humana, mesmo na incompreensão da nossa própria aventura improvável na Terra.

Esses dias três grandes religiões monoteístas estão em suas mais caras festas e comemorações, as páscoas cristãs (católica) e judaicas, além de ser o mês do Ramadã, dos mulçumanos, a páscoa cristã ortodoxa, domingo dia 16 e, claro no 23 de abril, Ogum.

Essas datas religiosas são oportunidades de profunda reflexão para suas comunidades, mesmo para os que não creem, esse clima de sentimento e comemorações nos toma e entramos nesse mesma sintonia de refletir e de imaginar melhor sorte para todos nós, uma comunhão de objetivos que têm no respeito à vida seu maior valor.

De caráter privado, tenho vivido momentos de perdas, num período muito curto de pessoas próximas, entre elas minha filha, meu pai, dois sobrinhos jovens e um cunhado, um deles, há apenas um mês, meu sobrinho, o Juninho, o que nos leva aos mais distintos questionamentos sobre a vida, seus limites e nossa capacidade de entender e aceitar tão fortes perdas.

Combinado a isto, não tão íntimas a nós, as mortes violentas das criancinhas na creche de Blumenau, nos abala e grita mais alto em nossos corações e mentes, aumentando nossas dores,  as súplicas por paz, por comiseração, mesmo que não tenhamos fé religiosa, ou, mais fácil, seria atribuir à responsabilidade aos deuses e às divindades, por essa tragédia, esquecendo o caráter humano da violência.

Violência essa que foi  (e é) incrementada pelo um conceito absurdo e impróprio de que quanto mais armado, mais protegido, o que se tem, na realidade, é o oposto, a violência aumenta com o incentivo à violência, ainda que se diga que em sua defesa, uma abstração, os exemplos são inúmeros, não apenas no presente, como em épocas remotas.

Nesse sentido, positivo, as religiões, em tese, promovem um ambiente individual e coletivo da cultura da paz, do respeito mútuo e mesmo com nomes diferentes, há uma referência etérea, um ser superior que criou, comanda e organiza a vida humana na Terra, que mesmo com a torre de Babel de línguas, ou de tantos cultos e formas, o sentindo central é da Paz e da fraternidade entre mulheres e homens.

Feliz Páscoa, Ramadã, vivas à Ogum.

 

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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