Estive duas vezes em Hiroshima, 1996 e 2017, visitei o museu da “bomba”, a imensa praça pela paz mundial, o Duomo, que sobrou da fábrica de armas que foi o epicentro da bomba. A sensação é devastadora, as peças, os restos, as fotografias, a “bomba”, os documentários, em mais de 50 idiomas.
Quase não se consegue fotografar de tão emocionado que se fica, perturbado com a crueldade humana.
O maior ataque TERRORISTA da história da humanidade, a maior violação aos Direitos Humanos cometida por um país contra o outro, o ataque dos EUA ao Japão, com bomba atômica, primeiro em Hiroshima, depois em Nagazaki, se constituem como um dos maiores crimes contra a humanidade, pela a quantidade de mortes e crueldade, o Japão estava completamente derrotado.
Em Hiroshima, por exemplo, ao tocar o solo e liberar a explosão, a bomba matou 20 mil pessoas imediatamente em pouco mais de 30 minutos, o calor no epicentro da bomba chegou a oito mil graus, num raio de 20 km, o que ceifou a vida impiedosamente 100 mil pessoas.
É duro demais visitar a cidade, uma bela cidade, com seus canais, ruas largas, mas a sensação é de opressão e dor. O que me acalmou foi visitar a bela ilha ao lado, Miyajima, com seu Tori milenar, que fica completamente à mostra na maré seca, depois encoberto quando ela sobre, além dos belos templos, quase uma redenção por Hiroshima.
Todo 06 de agosto é dia de reflexão e vida.
#hiroshimanuncamais