Arnobio Rocha Política Inflação: A Deprê provocada pelos preços do Supermercado

2090: Inflação: A Deprê provocada pelos preços do Supermercado


A carne com alarme contra furto, um país em desgraça.

É muito comum ouvir/ler em vários lugares, de que o que mais tem afetado a saúde mental das pessoas é ter que ir ao Supermercado.

Além dele a tristeza de também abastecer o carro, pagar escola/faculdade, as contas de luz, água, celular, internet, gás, plano de saúde, farmácia, padaria e o luxo que é ir frequentar um restaurante, até o “pé sujo” da esquina.

A Carestia tomou conta do Brasil

O que causa o maior trauma são as gondolas dos supermercados, os preços que aumentam toda semana, a maquininha nervosa que remarca sem dó, nem piedade. Uma lembrança horrorosa de uma velha inimiga do passado, não tão distante, a INFLAÇÃO.

As nossas memórias afetivas, com todos os percalços, desse quase 30 anos, era a sensação de que se podia ir ao supermercado, comprar numa quantidade menor e voltar semana seguinte, complementar o que faltava, sem grandes surpresas, um ou outro produto tinha variação de preço,  muitas vezes por questão sazonal.

O que se percebe nesses últimos três anos, desse desgoverno é que ligaram um FODA-SE geral para os preços, especialmente, nesse último ano, nesse 2022, nem se fala. Os aumentos são cotidianos, café duplicou de preço, ardilosamente começaram a fazer pacotes menores, uma ilusão de que é o mesmo valor, essa tática usaram com biscoitos, pacotes de 500 gramas, viraram de 350g, o preço aumentou em 30%, no pacote menor.

Leite em caixa, em pó, seus derivados mais sofisticados, como queijos, iogurtes, manteiga, requeijão, estão proibitivos, e as marcas parecem cada vez mais estranhas, pois as mais conhecidas são as que mais aumentaram, passa-se a desconfiar da qualidade dessas marcas.

Os produtos mais essenciais, como arroz, feijão, macarrão, ovos, carnes bovinas, suínas e frango, tiveram seus preços aumentados de forma a afastar completamente o acesso aos mais pobres, em particular, das carnes. A cesta básica é cada dia menor e com produtos de mais baixa qualidade.

A mesma coisa se reflete nas feiras livres, os produtos apresentados subiram de preços de forma pornográfica, como banana, laranja, mamão, maça, melancia, até chuchu está caro. As folhas e legumes, proibitivos. A “xepa” está cada dia mais tarde, antes 12:30 começavam a baixar os preços, hoje, não antes das 13:30, o que reflete a situação dos preços.

Ir aos vários supermercados, pois não é possível ir a apenas um, tem que pesquisar em 3 ou 4, tem sido uma aventura desumana, um desafio, escolher muito, comprar pouco, e ao final, depois do caixa, uma terrível sensação de angústia pelo que se comprou, o que faltou e o que será no mês que vem.

Ah, nem terapia, ou remédios para ansiedade, se consegue pagar. É sofrer a depressão sem nenhuma alternativa. O que aumenta a angustia é escutar que ainda vão votar nesse traste, no coisa ruim do Bolsonaro.

Triste!!!

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