Esqueçam a cena constrangedora de um presidente barrado num restaurante em Nova York, Bolsonaro já tinha sido humilhado em outros lugares, comer pizza na rua é nada. Nem levem em consideração o mal educado ministro da saúde, dando “cotoco” para as pessoas que vaiavam a passagem da delegação de desocupados nos EUA. Nem lembrem da cena com Boris Johnson, o esquisito é o primeiro-ministro.
Tudo isso foi apenas escala, preparação para o grande momento: O tradicional discurso do Brasil na abertura da assembleia da ONU,
O Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, fez um discurso histórico na ONU, aliás, ele se superou, nunca antes na história um presidente brasileiro teve análise unânime sobre sua fala, não importa qual seja. É preciso reconhecer, Jair Bolsonaro foi perfeito, irretocável, disse exatamente aquilo que faz nesses 2 anos e 8 meses: MENTIR.
“O Brasil tem um presidente que acredita em Deus”, a recíproca não é verdadeira, D’Us ou qualquer entidade etérea, acredita em alguém como o Sr. Bolsonaro e sua “família”, a quem rende a mesma deferência, como o fez em relação ao militares, na mesma frase em que fala que “respeita a Constituição”, pausa para o riso (é de nervoso).
Depois entra a fala da realidade paralela, do mundo distópico: “estávamos à beira do socialismo. Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas”. Depois de Deus, militares e Família, lógico que o “fantasma do comunismo” ronda uma mente tosca, que lê claudicante cada frase escrita por um sem noção qualquer.
Calma, não lhe falta humor: “Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada. O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Programa que já é uma realidade e está em franca execução“.
Onde se deu isso, nesse tempo todo?
“Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”. Inacreditável ouvir isso, como algo verdadeiro e natural, pega isso de uma apresentação qualquer e vira fala de um presidente, como se o mundo não soubessem quem são, Bolsonaro e Guedes.
A Economia e a Pandemia são tratadas como uma peça de propaganda enganosa, os 800 dólares para 68 milhões de pessoas, combinado com manutenção de emprego e geração de novos empregos, que são lida ali com a tranquilidade de quem toma um café depois do almoço.
Depois, vem a sobremesa, o tratamento precoce, recomendado pelo Conselho Federal de Medicina, como o respeito da relação médico-paciente para uso de medicação, assim, nenhuma responsabilidade do Estado, nenhuma preocupação de governo com os crimes cometidos, vide exemplo da Prevent Senior, apoiada pela família Bolsonaro, ou das vacinas fakes que tentaram negociar e ganhar bilhões.
Ainda arremata candidamente: “Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”.
É sério isso, clama que a história e a ciência condenarão os que foram contra o tratamento precoce. Não, isso não é piada, é uma mente doente, mentirosa.
Esse senhor, tem um terço de fanáticos para o defender, e contou com a cumplicidade de milhões, muitos se dizem arrependidos, vejamos em 2022.
Por enquanto é sentir o Vexame Histórico na ONU,