“No Brasil, até o passado é incerto” (de autoria incerta)
Bolsonaro e os bolsonaristas tentam criar uma nova onda de mentiras para justificarem uma provável derrota eleitoral que se aproxima e mais, no limite, tentam usar a falta do “voto impresso” como desculpas para um GOLPE e não aceitação dos resultados eleitorais, acreditem, alegando fraude, contestam até o passado, de eleições que eles venceram.
Infelizmente, não é piada, é tragédia anunciada. O destrambelhado presidente ataca diuturnamente as instituições, as pessoas, jogando o Brasil num perigoso caminho de uma ruptura sem volta. A coisa é tão ridícula que Bolsonaro questiona a sua própria vitória.
As urnas eletrônicas são uma vitória da Democracia, a eficiência do voto, a contagem quase instantânea de 140 milhões de votos, resultados imediatos, segurança aos vencedores, raras contestações dos que perderam.
Desgraçadamente, Aécio Neves, mau perdedor e seu assessor, Carlos Sampaio (deputado e ex-membro do MPSP), contestaram a lisura das eleições de 2014, uma vergonha que abriu flanco para esse monte de bobagens e teorias da conspiração, que tentam macular uma das maiores inovações do Brasil, exemplo mundial.
É importante precificar essa loucura e verificar a viabilidade técnica e a justificativa política.
O custo de acoplar um dispositivo de impressão, adequação de software e APIs entre Urna e impressora, seria na casa dos 2,5 bilhões de reais, quem pagará a conta para ter um “papel” com seu “voto”?
Como isso serviria para auditar uma eleição? Raciocinemos, seria preciso juntar alguns milhões de eleitores e com seu papel “provar” a fraude? Sejamos bem práticos e didáticos nesse tema, pois sem ver a questão pelo prisma da contestação de um resultado eleitoral de nada presta tal mudança, apenas gastos absolutamente desnecessários.
Assim, com milhões de eleitores apresentando seus papeis em juízo, teria como dizer: Houve fraude. Simples, né? #sqn
Avancemos, o papel impresso pode sofrer uma fraude mais simples do que no voto eletrônico, uma impressora de mesmo tipo e modelo, com mesmo papel, poderia servir para reproduzir réplicas de votos, pois dificilmente, numa denúncia escandalosa, a primeiro instante, se checaria os papeis fraudados.
O tiro poderia sair pela culatra, a hipotética violabilidade da urna eletrônica é bem mais complexa do que se reproduzir papeis de comprovantes impressos, e a tal auditória é mera falácia.
Um outro problema bem mais sério é a questão da compra de votos. O tal papel impresso serviria como “prova” do voto, facilitando a compra e o voto com cabresto, uma fraude muito mais escandalosa e prática de currais eleitorais, macularia o processo eleitoral.
Aos velhos e novos brizolistas, defensores do “voto impresso”, partindo de uma denúncia de 1982, em que ele quase foi vítima de uma enorme fraude, a realidade eletrônica de hoje não tem nenhuma relação com o passado, sobra apenas a teimosia como se isso fosse uma “bandeira” da esquerda que, não, não é.
Por fim, uma questão nos chama atenção: Quem são as empresas que seriam beneficiadas com essa nova parafernália eletrônica de impressão? Quem está por trás dessa mudança? Essas empresas seriam do mesmo tipo das que negociavam vacinas e teriam ligações com os Bolsonaros?
Pois, além de bagunçar o processo eleitoral, assim como fizeram no boicote das ações contra a Pandemia, a compra de vacinas, surgiram graves denúncias de interesses e fraudes de bilhões contra o Brasil, empresas suspeitas e com vinculações com os Bolsonaros, como apura a CPI do Covid-19.
Serão esses os reais interesses no Voto Impresso?
Meu camarada, estão armando para causar confusão onde muitos eleitores bolsonaristas truculentos podem sair aos berros da cabine de votação dizendo que votou 17 e no papel imprimiu 13.