1856: Brasil: uma Nação Pilhada e Piada Mundial.

A dupla explosiva que destruiu a imagem do Brasil no mundo.

O Governo Bolsonaro formado por milicos e aventureiros do Kapital Abutre parece se romper publicamente, as defecções se avolumam, o que pode significar que partirá para uma ruptura institucional tendo como base de apoio  a baixa patente militar, baixo clero político, ou seja, o gueto onde Bolsonaro viveu em 35 anos de vida pública, por que seria diferente na presidência?

O Brasil virou a versão vida real do filme “O Poço”, famoso filme espanhol que fez sucesso no ano passado, como metáfora de sistema carcerário ou sistema punitivo em geral, e claro, uma espécie de sociedade moderna dividida em castas e todas as complexidades dela. Acima delas todas, o Kapital, alimenta, ao seu modo, os vários estágios do Poço.

A referência aos vários ciclos e valas do Inferno (Divina Comédia) de Dante, é uma possibilidade do filme, como também do Brasil, aquele que se perdeu no caminho e desceu ao Hades, as dores e mazelas, os castigos aos pecados terrenos, sem chance de perdão, sem ter como um dia sair das profundezas, uma incrível mudança para quem há tão pouco tempo esteve no Purgatório, ali bem próximo da ilha dos bem-aventurados.

A queda nacional foi vertiginosa, não mais que dois, três anos, do clube do bacanas, passamos a frequentar o gueto dos sem rumos. Da mesa principal do clube dos ricos que Lula e Dilma frequentaram, caímos para o hambúrguer solitário do Bolsonaro em Davos ou Nova York, ciceroneado por um completo idiota, seu chanceler que destruiu a imagem do Brasil no mundo diplomático e dos negócios internacionais, vital para economia de um país.

A notícia da queda de Ernesto Araújo nem tem o que comemorar, a sua participação tosca na diplomacia levou o Brasil ao Inferno, viramos párias mundiais, a quantidade de idiotias repetidas por ele e seus colegas de infortúnio, os filhos de Bolsonaro, terão efeitos prolongados na imagem internacional do Brasil.

A farsa dessa ópera bufa nunca acaba, muitas vezes se repete, não apenas como tragédia (by Hegel), aqui somos mais profundos, a piada vem com fina ironia, Collor como Chanceler, nada mais adequado a um governo de aventureiros e selvagens.

A paga local será alta demais, quantos anos e décadas para que algum respeito o Brasil reconquiste no mundo, o que não deixa de ser mais uma ironia, a tal docilidade brasileira, na verdade se revela uma alma de boçalidade, de cima a baixo, sem nenhum intermediário que nos segure. A face exposta sem máscara carnavalesca ou outra fantasia é a imagem que vai colar no brasileiro.

Anos tristes, o que nos  remete a pensar que essa histeria destruidora não era contra a “corrupção”, muito menos nunca foi por “20 centavos”, não era por “não vai ter copa”, muito menos por “hospitais padrão Fifa”, a elite local é a mesma da caravelas, seu objetivo era saquear voltar para Europa, nada mais.

Nação? Soberania?

Apenas o butim, o ganho fácil e a violência de Estado contra os que nada têm, a tara autoritária, o tesão psicopata de bater, torturar e matar quem pensar em resistir.

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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