É fato que por mais que tente criar um post bacana, cheio de esperança e vida colorida, alguma coisa de cirandeiro, como se estivesse num passeio com um unicórnio tendo u, arco-íris de fundo. Droga (leve ou pesada) a dura realidade faz com que não chegue ao segundo parágrafo.
A vida como ela é insiste em guiar corações e mentes, como também meus escritos, aqui pouco interessa se serão lidos ou não, serão feitos de provocações para quem chegou até aqui. Nenhuma vontade e vocação para ser guru ou de ter seguidores, vem quem quer, fica quem quer, ler quem quer, e boa.
Avante, avante, não há outra opção que não essa de seguir, pois o mundo exige coragem ou cinismo, como sou ambicioso, prefiro os dois.
Assim, seguimos, um dia cínico, outro também. mas sempre com coragem.
Seguimos, encantados, os passos de alguns heróis nacionais, tipos como Sergio Moro e Deltan Dallagnol, estes que são os verdadeiros exemplos da Ética e Moralidade, campeões mundiais da copa do mundo dos homens de bem. São figuras sem vaidade, nenhum apego aos cargos e funções, apenas visam o bem público, nossos, Dom Quixote e Sancho Pança, os dois cavaleiros na cruzada contra a corrupção.
Que homens, senhoras e senhores. Acima do bem e do mal, como diz o poeta: são, se assim, lhes parecem.
Viu como o país escolheu seus heróis?
Muitas horas na Globo, mostrados em toda a grade, de jornais à novelas, passando pelo intervalo do futebol. Editorias do soturno Estadão ou do tatibitate da Folha, colunas e colunistas, moldam esses heróis, em meio tempo artistas, muitos deles, atraídos pelos holofotes globais, exercem sua “cidadania”, fazem músicas e selfies com nossos gladiadores do Paraná.
Claro que não faltaria a benção da “esquerda de verdade” (by Lu Genro (PSOL)), sequiosos para passar o Brasil à limpo, sem o petismo e sem Lula, Maquiavel mandou um beijo. Para fechar, uma indefectível série do Netflix, com o diretor descolado, nem de Direita, nem de Esquerda, apenas fascista mesmo.
Por favor, não deem ouvidos aos vazamentos, tudo obtido ilegalmente, para que sujar a imagem dos bastiões nacionais? Nenhum jornal sério como Globo, Estadão, Folha, vão furar os olhos deles, continuarão ignorando solenemente até virar manchete esquecida, quem sabe daqui uns 50 anos, um editorial do Bonner dirá que erraram? A conferir, ou não.
Viram, é simples assim.
Tem como esquecer a realidade?