7 de dezembro de 2025

2 thoughts on “1665: 18 Meses sem Leleka

  1. Te compreendo muito. A dor lancinante da perda passa, mas demora. E fica sempre uma dor, mais branda, misturada com a saudade. Minha experiência de perder um ente querido muito próximo é diferente da sua. Perdi minha mãe fazem 14 anos. Ela tinha 72 anos. Mesmo assim achei que se foi muito cedo. Eu era muito próxima de minha mãe e, além de amá-la e admirá-la muito, éramos amigas. Morava com ela e a levava para viajar, jantar fora, passear, fazer compras. Mesmo morando com ela, eu ligava do trabalho para casa quase todos os dias. Sempre tínhamos algo para conversar. Depois que ela se foi levei uns cinco anos para conseguir passar ou estar nos locais que tinham a ver com ela sem sentir uma reação física. Desculpe desabafar minha dor em vez de tentar consolar a sua. Só posso dizer que o tempo nos acalma, mas a resposta do porquê eu nunca encontrei.

  2. Você está certo. A dor não passa nunca, apenas aprendemos a administrar, ou não. Faça o que quer, o que for preciso. Ninguém tem direitos sobre a dor do outro. Abraço fraterno.

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