1329: Esquadrão Suicida

O fantástico mundo de quadrinhos.
O fantástico mundo de quadrinhos.

As luzes do cinema se apagam e explode o som The House of the Rising Sun, versão de The Animal, imediatamente fui arremessado aos anos de 1970, por alguns segundos fiquei hipnotizado, quase sem piscar, impossível não me emocionar com a abertura de Esquadrão Suicida (Suicide Squad), falou alto o ambiente dos velhos heróis/bandidos das revistas em quadrinhos.

Esquadrão Suicida foi convocado para ser a antítese do herói, “herói”, daquele sujeito cheio de bons modos e altruísmo que arriscará sua vida para salvar seu povo, país ou cidade. Muitos de nós esquecemos que a linha entre o herói e o bandido é por demais tênue, o poder que esse ser tem não lhes permite controlar seus sentimentos, nem ter uma perspectiva do “certo ou errado”, pois eles vivem no limite dos seus poderes.

O “time de bandidos” que apavora Batman e Gotham City ou Nova Iorque será reunido à força por Amanda Waller (a espetacular Viola Davis), a especialista em segurança e conselheira do presidente dos EUA. Eles são convocados, via chantagem e promessas, para juntos defenderem os EUA contra o humor dos heróis ou bandidos, sem depender de outros heróis cansados da tarefa.

A galera é completamente psicodélica, a cor predominante do filme, ambiente anos de 1960/70, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) são recrutados diretamente de seus cárceres para a estranha missão/teste. Ponto alto é o novo Coringa de Jared Leto, absolutamente inovador, promessa de futuros projetos.

A Warner acertou em cheio, o filme é solto, roteiro não tão fixo, o que pode ser visto como ruim, mas sob minha ótica, permite várias ideias futuras, com cada um deles, ou juntos. Destaque para Will Smith, um canastrão convincente e muito adequado ao personagem. Arlequina de Margot Robbie é extremamente bem construída, duelando ali com Jared Leto, que faz uma ponte entre o Coringa de Jack Nicholson e o de Heath Ledger.

O filme aparentemente virou um “amor ou ódio”, vou pontuando pelo amor incondicional, pois, desde o primeiro Batman, com música do Prince, não me lembro de um filme de heróis da DC Comics com uma trilha sonora tão extraordinária.  Superando, inclusive, a de Dead Pool (Marvel) e a trilha magistral de Kill Bill (Vol 1 e 2). É uma mistura de velhos clássicos com versões excelentes ao novos sons e músicos, uma porrada.

Imperdível, uma possibilidade de continuidade, com uma pegada leve, humor, sensualidade e aventura, o que parece ser o caminho da Marvel, agora também da DC Comics.

PS: Atenção para cena do bar, a música que toca ao fundo, um show ( Etta James –

Suicide Squad-I Started A Joke (Full Trailer Version)

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=aeDOH50lHA4[/youtube]

SUICIDE SQUAD Soundtrack (The Animals – The House Rising Sun)

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=yoMxum7j9ds[/youtube]

Etta James – I’d Rather Go Blind OST Suicide Squad

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=2TmqMF6wSZs[/youtube]

Panic! At The Disco – Bohemian Rhapsody (from Suicide Squad: The Album)

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=Jl6oJTB4TpA[/youtube]

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

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