7 de dezembro de 2025

3 thoughts on “1312: Por que tanto Ódio ao PT?

  1. Sempre que o assunto vem à tona, todos esquecem os 50 anos de lavagem cerebral bem sucedida e eficaz que a imprensa brasileira vem fazendo contra tudo que lembre o social. O Lula e o PT são vítimas disso desde que se tornaram conhecidos e não apenas nos últimos três anos. Quantas centenas de capas das revistas semanais foram dedicadas à deseducação? Quantos milhares de minutos dedicados para alimentar o ódio, diariamente, nos jornais entre novelas? Aí está, sim, a causa principal da morte da inteligência em boa parte dos brasileiros.

  2. Vejo no autor alguém ainda simpático a desastrada, antiquada e utópica causa comunista. Sim, o sonho marxista que só chegou na “Utopia” fictícia de Morus.
    Mas quando fala que o PT errou ao não controlar a grande mídia, aí sim desponta o lado sinistro tipicamente stalinista do socialismo totalitário.
    A aversão ao PT e seus aliados radicais de esquerda não se consubstancia simplesmente na questão de ódio da burguesia aos pobres, do branco sobre o negro, do cristão sobre os pagãos, do heterossexuais sobre os homossexuais.
    E também não na questão da corrupção pura e simplesmente.
    O medo se configura justamente na questão ideológica do PT de se voltar para o primórdio de seus pensamentos: a revolução socialista.
    Poucos conhecem a verdadeira intenção do Foro de São Paulo, assim como foi a interpretação verdadeira das reformas de base de Jango.
    O controle da mídia é justamente o marco inicial de uma ditadura. E não queremos jamais uma ditadura do proletariado que certamente é o projeto de poder do PT.

  3. Fiz um levantamento no Wikileaks e descobri que esse ódio tem origem na década de 70, ainda com a desconfiança americana de qualquer coisa que lembrasse esquerda. Já havia financiamento do governo americano para que a mídia tradicional difamasse qualquer iniciativa popular que pudesse terminar em “comunismo”. Essa histeria americana contaminou a geração da década de 50 e 60 que possuía acesso aos meios de comunicação, e são eles hoje que educaram os jovens de 30 e poucos anos que cresceram na classe média ouvindo esse proselitismo dos pais e avós.

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