16 de novembro de 2025

5 thoughts on “1029: A Extrema-esquerda e a Mídia.

  1. Logo após aquela manchete no G1 contra Freixo, comentei no tuíter que aquilo era uma indecência. Mas lembrei da sabedoria popular quando diz que “o excesso de esperteza come o dono”. E lembrei tb de que ‘quem planta, colhe…’.

    Freixo e o Psol colhem o que plantaram, embora devam ter nossa solidariedade contra o jornalismo sujo da Globo. Freixo e demais cardeais do partido sempre se posicionaram de forma ambígua, surfando na maré dos protestos contra Cabral (que no fundo eram contra Dilma e o PT), tentando ganhar de todos os lados. Suas melífluas palavras de ordem sempre soaram como música aos ouvidos globais. O reino do bom-mocismo, tão ao gosto de certa classe média ‘moderninha’.. O sonho acabou, entretanto, mesmo com esse mais que surpreendente direito de resposta.

    Antes de se bandearem do PT, eu, mesmo não sendo petista, via naqueles militantes, embora barulhentos e, não raro, delirantes, a garantia de que o partido não se renderia aos imperativos da ‘ordem’ e à tentação de garantir para a nomenklatura, mais e mais, os espaços conquistados. Ou seja, pra mim, eram como um sopro de ar fresco, os necessários grilos falantes a impedir a acomodação. Aí, disputaram democraticamente um espaço no partido e perderam. E como aqueles meninos mimados, saíram batendo o pé, ‘assim não brinco mais’. Uma decepção pra mim, não esperava atitude tão oportunista. E perdi o respeito por eles, inclusive por Ivan Valente, que deles todos é de quem mais conhecia o trabalho.

    Embora aqui em Mogi das Cruzes onde moro o pessoal psolista não tenha esse ranço de verdadeiro ódio do ex-partido, são estreitos politicamente, mas sinceros na atuação prática, entendo que quem dá o mote e tom nacional são seus ‘donos’ do Rio. E é desse Psol que não dá para esperar nada além do que já fazem. Particularmente, ao analisar a conjuntura política nacional, esse partido não conta, e continuará não contando.

    Parabéns pelo texto/desabafo, Arnóbio. Escrito no olho do furacão, não perdeu o foco em nenhum momento. A pressa era tanta que nem tempo deu para uma releitura, mas isso não conta neste momento. Creio que Marinilda tenha razão: talvez não se deva condenar categoricamente o pessoal de lá. Desnecessário e pura perda de tempo. Para mim esse pessoal enquanto partido sempre foi irrelevante, embora entenda a reação dos militantes petistas com seus ex-companheiros, especialmente depois da farsa do mensalão. Desse sentimento estou livre, nunca fui do partido, e essa relação de amor e ódio que as querelas partidárias fizeram/fazem aflorar não são boas conselheiras para a análise da realidade e a ação política.

    Abraço fraterno e a admiração de sempre.

    cid cancer (desde o alto tietê cabeceiras)

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