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A esquerda repete a mesma lenga-lenga da época do Pré-sal, de Belo Monte, da Transposição do Rio São Francisco, não entende o que é soberania, muito menos os interesses estratégicos. Agora, essa parte da esquerda (de verdade?) ataca Lula por conta do pedido de o que o IBAMA libere as licenças para exploração (ou não) no Amapá, na margem equatorial.
Vejam só, pior que esses ataques partem das mesmas ONGs que atacavam o Pré-sal, mas escondem que ExxonMobil (EUA) já explora petróleo na parte territorial da Guiana, hoje com 6 campos, totalizando 180 mil barris/dia e vai aumentar para 9 campos, aumentando a exploração para 1,5 milhões de barris dia (o que representa a metade da produção do Brasil).
Mas por que as ONGs by Soros (so sorry) não pressionam os EUA a não explorarem nesta região? Por que sobra ao Brasil o ônus da “culpa” ambiental? A área, que possui um grande potencial de descobertas de petróleo, fez o PIB da Guiana saltar 62% em 2022.
O que poderia fazer o Brasil ainda mais forte na exploração de petróleo e reverter a lucratividade para estimular a educação, saúde e moradia, por acaso esses eram os princípios do Pré-sal que as ONGs e esquerda de verdade tanto combateram e depois pediam escolas e hospitais “padrão Fifa””, mas eram contra de onde sairiam os recursos para tal, incrível, não?
Defendo inclusive a não exploração do petróleo na região, que o Brasil receba pagamentos pela decisão estratégica de não explorar, mas não posso concordar que seja impedido a priori de não explorar em nome de interesses não confessados .
Não obstante, penso que o Brasil tenha direito estratégico de explorar, com toda a segurança, cuidado para não causar danos ao meio ambiente, assim como fez no Pré-sal, em que essa ONGs também condenaram como sendo o fim do mundo, mera coincidência? Mais, calaram na queda de Dilma, e silenciaram quando o Pré-sal foi entregue e perdeu a função social.
Mais uma coincidência, em relação à Dilma, o impeachment foi tramado no bojo desses interesses privados, de gigantes do petróleo, hoje a “oposição” e Musk se assanham pelo impeachment de Lula, e a mídia corporativa faz o meio de campo com pesquisas e desgaste da imagem do governo, desculpem, mas não enfrenta-se apenas uma questão de comunicação (ruim), mas de uma frente única de tentativa de desmoralizar o governo Lula, esconder todos os avanços e nesse meio, não há comunicação que resista.
A luta é pela soberania e pela existência de uma saída democrática para o Brasil e para o mundo.
Algumas questões inconvenientes
A falta de debate nos grupos de esquerda, muitas acabam silenciadas, isso é um problema, pois no privado, muitos companheiros e companheiras revelam o temor de que 2026 se acabou, revelando uma apatia que só nos paralisa e nada acrescenta e ajuda à extrema-direita.
Do meu ponto de vista, essa “blitz” do combo fascista, grandes corporações, redes sociais e mídia corporativa, agora se somam parte da mídia alternativa e políticos de esquerda, ainda assim, até agora, por mais crítico que seja não tomou as proporções das outras escandalizações que enfrentamos, Mensalão, Lavajato e impeachment, mas é preciso chamar essa parte da esquerda à razão, certo?
Ao contrário do que alguns possam objetar de que é governismo, nada disso, é o risco real de que tudo caía e o pior pode vir, mais forte e mais destruidor, façamos nossas escolhas.
É isso que penso, sei que tem nenhuma repercussão, mas…