A mãe de todas as batalhas e principal disputas política do Brasil, nessas eleições, dar-se-á em São Paulo, não apenas por ser a maior cidade do país, ter um dos maiores orçamentos públicos e é a cidade-mãe de todas as contradições do Brasil, rica, gigante, poderosa e que carrega tanta exclusão social e econômica.
A candidatura de Boulos e Marta é fundamental para consolidar a Democracia como também para derrotar a extrema-direita e suas variações locais (Nunes e LaMarçal). São Paulo merece um destino melhor, ter um prefeito, não um trampolim político para aventureiros e medíocres.
A megalópoles brasileira, entre as 10 maiores concentrações populacionais do planeta, tem seus extremos visíveis em quase todas esquinas, bairros, e as múltiplas cidades numa só. Seus números encantam e espantam, por exemplo, é a maior cidade nordestina, fora do nordeste, tem colônias de uma centena de países, o que cria uma contingente humano diverso e rico, culturas e gentes.
São tantas cidades e povos aqui reunidos, lutando e vivendo, amando e odiando, mas ninguém a abandona, é nossa fonte de vida, amor, sonhos, desespero, solidão entre milhões ou milhões de companhias possíveis e que não te deixam só, mesmo em extremos.
Há pelo menos 20 anos que a cidade vive uma maldição de ser (não) administrada por eleitos, exceto Fernando Haddad, prefeito de 1º janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016, os demais foram provisórios, ou fruto de gestões descontinuadas, ou continuadas de forma desigual, como Kassab, vice de Serra, depois reeleito.
O caso de João Dória Jr é exemplar, que ficou 1 ano e 3 meses, saiu para ser candidato a governador e “prefeiturava” via whatapss, sendo Bruno Covas mero preposto, este reeleito, com um vice escolhido pelo próprio governador, Ricardo Nunes, um medíocre vereador do centrão da câmara municipal.
É por essa ordem de coisas que São Paulo precisa retomar sua veia de gestões populares e inclusivas, marcas de Luiza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad.
Guilherme Boulos vem dos movimentos sociais mais tensos, os sem tetos, aqueles que enfrentam a maior luta de uma cidade gigante, a questão da moradia, da dignidade de ter um teto, um lugar para viver, ter família, abrigo e uma humana plena.
É desse campo de luta, de conhecimento profundo de nossa cidade, nossa casa, que Boulos se apresenta, mais ainda, ele é representa uma coalisão política, um marco político e civilizatório que levou Lula pela terceira vez à presidência e está trazendo o Brasil de volta ao protagonismo. Essa combinação rara de militância política e popular, com compreensão dos problemas mais complexos de uma cidade única e especial.
É preciso eleger Boulos e transformar São Paulo, eleger uma forte bancada do PT, PC do B, PSOL, PDT, PV, PSB, para a cidade ter uma gestão humana, solidária e digna.
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