O Preside Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Haddad, Wellington e Marcio Franca, o presidente do Sebrae, Décio Lima, acabaram de lançar um novo programa do governo, para créditos e incentivos aos micros, pequenos e médios empresários (as) e empreendedores (as), além de novos incentivos para Construção Civil.
É um programa bem focalizado, complementa o Desenrola, que era para destinado a limpar o nome dos CPFs, adesão de 14 milhões de brasileiros (as), agora será para CNPJ, micros, pequenos e médios empresários, ao mesmo tempo em que lançará linhas de créditos ao setor que raramente são recebidos nos bancos públicos e privados, mas detém 95% dos CNPJs do país.
O Ministro Haddad falou de como essa agenda transversal, com envolvimento de vários ministérios, contou com a parceria com o Gabriel Galípolo, que mesmo numa diretoria do Banco Central deu sua contribuição, uma sinalização de que será o novo presidente do BC e pode destravar essa política de juros altos.
O Brasil é muito complexo, cheio de derivações, Lula deu mais uma vez uma aula em seu discurso, chamando atenção para as negociações no congresso, as dificuldades políticas, mas a democracia é exatamente assim, não há outro caminho de que não a negociação, pois as bancadas de apoio ao governo, são minoritárias no congresso.
Ressaltou o bom momento da economia, nos quase 170 bilhões de investimentos anunciados por empresas, 129,4 bilhões da indústria automotiva e 40 bilhões da Claro (telecomunicações), uma aposta de que o Brasil pode e dever surpreender e que é preciso acreditar, lutar todos os dias que não há trégua, nem da mídia.
Vale salientar que hoje, 22 de abril, um novo aumento da previsão do PIB, ano passado previsão era de 0,8%, deu 2,9% (numa revisão pode passar 3), agora seria de 1.6%, já chegou a 2,34%. O dólar que chegou a 5,30, reduziu para 5,19, um cenário externo ainda muito complicado, mas os números locais começam a reverter as expectativas.
O cenário político continua muito difícil, com a piora do relacionamento com Lira e as estocadas inconsequentes de Pacheco. O bolsonarismo fazendo manifestações, ainda com bastante adesão, demonstrando força, mesmo com uma pauta absolutamente tosca, pode pressionar o congresso e o STF, pois conta com apoio dos governadores de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina e Paraná.
Ao mesmo tempo há uma greve servidores públicos, principalmente nas Universidades e no Institutos Federais, por salários e por planos de carreiras, é preciso atenção e ouvir as reinvindicações, a luta faz parte da vida dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como a luta pela terra e reforma agrária, contra a carestia dos preços da alimentação. As demandas se avolumaram nos últimos anos e não se pode ignorar.
A coesão na defesa da Democracia, das instituições, especialmente do Executivo e suas políticas públicas, A defesa do STF contra os ataques do bolsonarismo, internos e seus aliados no mundo, atacam a soberania brasileira, numa campanha sórdida de mentiras nas redes sociais.
É luta, sempre!