1863: A Derrocada do Brasil

A Derrota do Brasil

Pouco me importa se Messi é progressita, se tem visão política mais humana, não era esse o tema, não era essa a razão para torcer pela Argentina ou não sentir nada pela derrota do Brasil.

O Brasil perdeu de 7 x 1 da Alemanha, perdeu de 2 x 1 da Bélgica, em 2018, ontem, no Maracanã patético,  com um time horroroso, perdeu para uma seleção mau ajambrada.

Perder ou ganhar, faz parte do esporte, até as seleções espetaculares como a brasileira de 82, Hungria de 54 ou Holanda de 74, perderam e as seleções medíocres como a de 94, a Itália de 2006, venceram.

A queda do Brasil se deu em 2016, um golpe, que pôs o país em queda livre:  Temer, a vitória de Bolsonaro e o ápice da tragédia com meio milhão de mortos, que reflete dolosamente a conduta de uma época, o mais insensível dos brasileiros feito presidente.

O símbolo da derrota brasileira foi ver seu presidente há pouco dias estava imitando um brasileiro em desespero acometido com o coronavírus sem ar, numa live, e tantos riem da “piada”.

Passamos do ponto, faz tempo.

O abismo é saber que uma trupe de canalhas negociava, com atraso, vacinas incertas, superfaturadas, depois de meses em que presidente vinha negando a doença, as mortes e ameaçando governadores e prefeitos que combatiam a Pandemia.

A vitória argentina ontem, não parece nada diante do caos político, dos arroubos autoritários de militares que apoiam esse aventureiro Genocida.

É um doce alento saber que Neymar e companhia não irão rir da nossa cara com uma taça suja de sangue num evento com Bolsonaro. Só isso já merece nosso agradecimento a Messi e seus companheiros argentinos.

Ao fim e ao cabo, fiquemos com a palavra escatológica de Bolsonaro ao Brasil:

CAGUEI!

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Author: admin

Nascido em Bela Cruz (Ceará - Brasil), moro em São Paulo (São Paulo - Brasil) e Brasília (DF - Brasil) Advogado e Técnico em Telecomunicações. Autor do Livro - Crise 2.0: A Taxa de Lucro Reloaded.

1 thought on “1863: A Derrocada do Brasil

  1. Arnóbio, perfeita sua análise, .mas, não sou purista da língua portuguesa, mas não consigo ignorar alguns erros, principalmente de quem escreve, ‘mal’ ajambrada e não mau ajambrada, quem informa tem o dever de escrever corretamente no mínimo. Parabéns pelo texto.

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