“Viver é melhor que Sonhar” (Belchior)
A grande lição de 2020 é de que há possibilidade de se criar um Bloco de Esquerda, classista, numa frente maior, não ampla diluída, para luta social, política e de resistência ao caos do Bolsonarismo, a expressão brasileira do Ultraliberalismo, que excluí e ameaça a vida, os direitos humanos e sociais.
O Bloco de Esquerda não se limitaria às eleições de 2022, ele é resistência política e social para 2021,22,23,24…Algo mais estratégico, aos moldes do que foi sintetizado nas campanhas e nas figuras de: Boulos, Manuela, Marilia Arraes. Nordeste, Sudeste e Sul, do Brasil continental.
É o recado das urnas, os votos de Haddad no segundo turno de 2018, são os mesmos e nas mesmas regiões que os de Boulos 2020, há uma simetria e uma identidade, expressam um desejo das periferias pela Unidade política, pela renovação e que há sim, caminho para o Brasil, não apenas eleitoralmente.
É unir o Velho e o Novo, surgido nesse estranho e complexo de 2020. Juntar a inteligência e experiência de Lula, Haddad, Dino, Rui Costa, Fátima, Jacques, Freixo, Benedita, Edmilson…
Respeitando as diferenças de PT, PSOL e PC do B, o eixo desse Bloco de Esquerda, que deveria incorporar as organizações e movimentos sociais, como MST e MTST, as centrais sindicais e figuras públicas, acadêmicas e intelectuais identificados com as lutas sociais.
É preciso deixar claro que não é o centro da questão, a hegemonia do PT ou Lula candidato, nossa tarefa e anterior Temos que viabilizar a unidade do Bloco de Esquerda, que ele se afirme na luta e resistência social.
Que crie mecanismos de participação para deliberar as suas atuações e na futura forma de escolher suas candidaturas, inclusive para presidente, que pode ser através de prévias, sem imposição e que represente democraticamente suas escolhas.
É sonho? Quero sonhar, viver é sonhar, inclusive, com o impossível!