Bruno Covas , o Higienista, a Prefeitura de SP quer “limpar”, remover a chamada Cracolândia, falta de respeito à vida e aos direitos humanos. Jogar fora aqueles que consideram párias, o fascismo grassa em São Paulo.
Como se trata de miseráveis, no extremo de suas existência, ninguém comenta, finge que não existem, aceitam a higienização como normal.
A maioria não se compadece da tragédia, das vidas perdidas, todos viram a cara e ignoram a política neofascista, de “limpar” a área para especulação imobiliária.
No carnaval a prefeitura tinha proibido o Blocolândia para não macular o carnaval dos bloquinhos branco-classe média.
Hoje avançam para destruir o fluxo, remover vidas, acabar o espaço de convivência, possível, o oposto dos Braços Abertos, é jogar a sujeira para debaixo do tapete.
Os bilhões de empreiteiras interessam mais do que a vida humana, contam com a complacência da sociedade e aproveitam dessa paralisia da Quarentena e impões a limpeza.
Os Direitos Humanos são ignorados, o que vale é planinha do dinheiro, dos gastos, nenhum compromisso social e humano. As violações e a violência é a marca desse período.
É preciso resistir à higienização.