
Ouvindo “Stairway to Heaven”, com Rick Wakeman ao piano, uma viagem tão grande ou maior do que o clássico imortal do Led Zeppelin, composta por Jimmy Page e Robert Plant se tornou o maior hit do grupo, mas a música/letra é bem mais que isto, ela mistura grandes referência culturais, mitologia nórdica, ocultismo, cabala, ordens iniciáticas.
Os anos finais de 60, até meados dos 70, foram pródigos em bandas com experimentações, sons, influenciadas pelos gurus da Índia, letras esotéricas, próprias de uma época marcada pelos grandes conflitos e transformações. A geração dos 60 já não tinha o peso da Segunda Guerra, dividida entre revolução política e cultural. A cena musical é riquíssima, para mim, a mais profícua do século passado.
Minhas bandas favoritas são : Renaissance, Led Zeppelin, SuperTramp, Queen e Pink Floyd. Quanto mais os ouço, mais acho que são geniais. Cada uma por questões diferentes conquistaram meus ouvidos e coração. No caso do Led Zeppelin, o disco IV é especial, todas as faixas são espetaculares uma a uma, quase impossível escolher a melhor, em vários anos fui mudando as minhas prediletas. As mais constantes são: Going to California e Stairway to Heaven. Jamais ouviremos uma introdução e uma bateria tão forte e perfeita como a de John Bonham em Rock and Roll, a intensidade da batida em contraste com a voz de Robert Plant.
Claro que a complexa letra de Stairway to Heaven merece análise cuidadosa, li uma visão geral muito interessante num blog “Teoria da Conspiração”, o post Stairway to Heaven, muitos detalhes nos escapa, o autor fez grande pesquisa, aliada às várias versões que temos para mesma música, fica mais gostoso curtir a força desta jovem “quarentona”, isto mesmo 4o anos, o álbum Led Zeppelin foi lançado em 8 de novembro de 1971. Influenciados por J.R.R. Tolkien (Senhor dos Anéis), mitologias druidas, a Idade Média, o ocultismo e alquimia, além da nascente sociedade hippie. Em 1971, tinha apenas 2 anos, só ouvi este disco a primeira vez em 1980, pelo menos por inteiro.
And she’s buying a stairway to heaven
And when she gets there she knows if the stores are all closed
With a word she can get what she came for
Oh, and she’s buying a stairway to heaven
There’s a sign on the wall but she wants to be sure
‘Cause you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there’s a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiving
Oh, it makes me wonder
Oh, it makes me wonder
There’s a feeling I get when I look to the west
And my spirit is crying for leaving
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking
Oh, it makes me wonder
Oh, and it makes me wonder
And it’s whispered that soon, if we all called the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
Woe, oh
If there’s a bustle in your hedgerow
Don’t be alarmed now
It’s just a spring clean for the May Queen
Yes there are two paths you can go by
But in the long run
There’s still time to change the road you’re on
And it makes me wonder
Oh
Your head is humming and it won’t go, in case you don´t know
The piper’s calling you to join him
Dear lady can you hear the wind blow and did you know
Your stairway lies on the whispering wind
And as we wind on down the road
Our shadows taller than our souls
There walks a lady we all know
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold
And if you listen very hard
The tune will come to you at last
When all are one and one is all, yeah
To be a rock and not to roll
Oh
And she’s buying a stairway to heaven
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=EJD-EmLbHeQ[/youtube]
Linda esta versão do Rick Wakeman. Não a conhecia e há muito tempo não ouvia o mago de cabelos azuis.
Maravilha….mas vou discordar do autor,com o devido respeito, para mim a viagem não chega perto do original. Por várias razões, mas a principal de foro intimo: eu vivi aquele tempo, fui surpreendido pelo som devastador do Zepelin de chumbo, primeiro nas festinhas de 13/14 anos ao som do solo alucinante de Whole lotta love.E depois, com esta obra-prima do disco IV, com musicas incríveis, pesadas e lisérgicas. Todas as faixas são, para mim, inesquecíveis pois além de tudo, embalavam meu primeiro amor e a chegada a Universidade e todas aquelas descobertas.
Neste período também tocavam na minha vitrola ELP com Pictures at an exibition, Cat Stevens e Pink Floyd entre tantos outros.