468: Minhas Origens

Pedro Rocha e Fátima Lopes - O amor que nos Une

O objetivo destes roteiros é facilitar a consulta de quem me lê de forma simples e rápida aos temas que repetidamente aparecem, somem e depois voltam, para procurar depois dificulta, inclusive para mim. Hoje tratarei sobre minhas origens, escrevi alguns artigos sobre meus pais, avôs, que agora estão aqui melhor ordenados, quem tiver curiosidade de ler minhas histórias familiar achará aqui, poderá dar ótima risadas e se emocionar com meus velhos.

 

Lógico que para iniciar falo dos meus avôs, infelizmente não conheci minhas avós, verdadeiras heroínas, para cuidar de tantos filhos e principalmente parir tanto. Vovó Hermínia, mãe da minha mãe, teve vinte partos em 20 anos de casada, com  22 filhos, óbvio que faleceu de parto, aos 38 anos de idade, muito jovem e bela. Jamais posso esquecer de Dona Mariinha a segunda esposa de Seu Raimundo Lopes, uma bela mulher, que cuidou de seus filhos( foram 11, 9 vivos) e de seus enteados. Minha mãe tem a mesma idade dela. Sempre doce e boa companheira do meu avô, que você conhecerá melhor aqui: Ao meu Avô, Raimundo Lopes.

 

Do lado do Pai, vovô Doca Rocha, era um belo cavaleiro, elegante, tenho a imagem dele na fazenda nos guiando em cima de seu cavalo. Conforme contei a história dele e de onde nasceu (Farinhada – festa da mandioca e A mítica fazenda dos Rochas ) , a Fazenda Santa Maria, bem podia se chamar Doca Rocha, pois se confunde com sua vida, em 26 de julho, se fosse vivo, daria 99 anos. Vovó Benedita também teve grande prole, 17 filhos, uma grande companheira do seu Doca, era sua prima, uma tradição de uma família que casava muito entre primos. Sem dúvida uma menção a Dona Teresa, segunda esposa do meu Avô, uma mulher inteligentíssima, minha inesquecível professora de Português, na 5ª Série. Além de quase avó, tanto me ensinou, principalmente a respeitar nosso belo idioma.

 

Meus pais, Pedro e Fátima, frequentam este blog no espírito que me legou, perseverança, amor e amizade. Ambos completam 70 anos este ano, estamos em festa desde de janeiro. As melhores palavras sempre serão deles, a fina e cortante inteligência do meu velho pai, um troll de fazer inveja ao Lufeba(meu grande amigo). Um sujeito que compensou os estudos com uma garra e um sensibilidade absurda, que foi muito à frente do seu tempo, ao incentivar minha mãe a continuar a estudar, num tempo que mulher cuidava de casa e filhos.

 

Bem, minha mãe, nem preciso dizer o quanto somos ligados, ideias, sentimentos. Os meus 4 irmãos se declaravam Pedro Rocha FC, eu, que não era bobo nada, era Fátima Lopes FC, confesso que foi instintivo, afinal o amor que sinto pelo seu Pedro é uma enormidade. Mas, minha mãe, ah, para ela nada é pouco, a dedicação que teve comigo, mesmo sem entender os motivos pelos quais lutava, ainda no final da ditadura, estava ali ao meu lado. Apaziguando as rusgas com meu Pai, protegendo, dando força e conselhos.

 

Conhecer estes dois senhores, jovens de espírito, é uma aventura, sua casa, é dos amigos, recebem com a fartura e com a alegria, os filhos netos, bisnetos, os amigos dos filhos, dos netos, como se fosse deles. Impressionante a arte de receber e acolher que estes dois têm, emociona. Quem nos visita e os conhece, entendem bem de onde viemos, de que somos feitos em casa. A doçura dos Lopes Rocha, vem de longe, dos avós, passando pelo nossos pais, que para nós vira mais que exemplo, é nossa própria vida e alma.

 

Curtam um pouco de cada um destes dois maravilhosos pais:

 

“Mãe”, a Minha Mãe na posse da Dilma

Pedro, 70 anos, Rocha

Pedro, Pedra, Rocha, Meu Pai

Ethos

Em nome do Pai

 

 

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0 thoughts on “468: Minhas Origens”

  1. Lindo,lindo,lindo demais…
    Não conheci minha avó paterna,nem meu avó materno…só por foto.
    Mas tive momentos inesquecíveis com meu avó paterno e vivi toda minha infância e juventude com minha avó e bisa materna,pois elas moravam na nossa casa.Minha avó mora até hoje com meus pais. Tem 93 anos,minha bisa(mãe dela),foi-se em 1984 aos 94 anos.Ler seu texto me fez sentir uma saudade imensa da minha bisa,que eu chamava de vó Carmem e de meu avó Manuel,aquele que me permitia tudo e me chamava de princesa.Pois era sua única neta,os demais eram homens.Minha avó tá aí firme e forte.Graças a Deus.
    Parabéns pela família e texto!

  2. Adoroooooo falar de familia e a sua é linda… Parabéns!
    Eu tenho pai(Valdemar 77anos) e mãe ( Marinês 74 anos) vivos e a minha vó materna com 96 anos falei com ela no domingo e isso nos fortalece.
    Tive a sorte de conhecer até uma bisa, na casa da minha mãe na Ba é a verdadeira casa da vó que acolhe(todos)filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e quem aparecer é sempre casa cheia, uma delicia… Não vejo a hora de estar reunida com todos pena que só em janeiro 2013.
    Viver em SP as vezes da uma inveja do resto da familia que estão sempre juntos, contando causos e tendo uma vida mais leve e tranquila.
    Adoro ler seus textos Arnobio!
    abraços,

  3. Arnobio, não lhe conheço, mas, conheço seus pais, seus irmãos, aliás toda sua familia, é muito linda e acolhedora, amamos demais os Lopes e Rocha, até porque tambem sou Rocha do Parapuí. Isso quer dizer que não somos muito distante. Andava muito na sua casa com meus pais ia pra lá, vocês moravam em Bela Cruz, era muito criança, mas consigo lembrar. Meus pais volta e meia fala de vocês com saudade, eram muito amigos. Ele é Zézé do Rubens Rocha e minha mãe Zeni muito conhecidos pelos seus pais. Que bom saber que vc é um amante da familia, coisas que hoje pouco se ver. Parabéns pelo Dom, vc foi um escolhido de Deus, para poder reunir toda essa familia tão especial. Parabéns tb aos seus pais, com certeza irradiam de felicidade por ter um filho tão ilumindo. Abração a vc e toda essa familia linda, Lopes e Rocha. Que Deus continue lhe prestigiando com esse talento, ele é só seu, e obg por conhece-lo virtualmente. bjs.

    ,. Obg por vc existir no nosso meio. bjs.

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