Arnobio Rocha Tecnologia Tecnologia: O Sonho Erótico da Privacidade.

1753: Tecnologia: O Sonho Erótico da Privacidade.


Uma rede sem controle formal, não adianta uma regulação externa que se supõe que irá controlá-la.

“Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao Portal de Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.” (Blade Runner – Lágrimas na chuva)

Essa poesia do filme Blade Runner diz muito sobre o que vimos em tecnologia, nos bits e bytes, nos analisadores de protocolos…

Por muitos anos caçava erros, falhas de rotina, soluções para minimizar percurso em simples e complexos sistemas de software aplicados à telecomunicações, redes móveis celulares, dias e noites, madrugadas ouvindo o barulhinho das centrais telefônicas, parecia sinfonia de sons, bem ritmados.

As fantasias de segurança/privacidade, sonham com as leis que domine a rede, os comandos, os softwares, algo  que proíba a varredura nos header, que não se leia os contextos, os patches que protegem e  que encapsulam as mensagens, pobres tolos.

O padrão Morse mantido nas SMS, nos Twitter, ou a carreira de bits que orientam os caminhos e que viajam de routers, SBCs,, lá onde há uma porta sempre aberta para leitura e análise de troubleshooters e bisbilhoteiros da NSA, a complexidade é de hardware e software, de firmware.

O que não deixa de ser engraçado, é que novos controladores, jurídicos, acreditam em privacidade e exigem segurança, ora, se até as clouds, como da Apple, eles fantasiam de que são seguras, que guardam os segredos, os nudes, os poemas eróticos, ou mesmo informações de clientes.

Ouçam um velho Deckard, NÃO HÁ PRIVACIDADE onde se tem lucros, nos negócios trilionarios, não há Sarbanes Oxiley ou LGPD que vele por nós e por ninguém, essa é a lei do Kapital.

É isso

 

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