Arnobio Rocha Política FOME: É hora de Dividir o Pão

1845: FOME: É hora de Dividir o Pão


A fome explodiu com a Pandemia

 

Muito além da Pandemia e das mortes que se multiplicam dia a dia, os efeitos externos são devastadores, como bem disse Bolsonaro o “Caos está chegando e as pessoas vão para rua”, no caso dele parece desejo, que haja essa explosão, principalmente pela fome, desemprego e desespero.

A questão mais URGENTE no Brasil é a FOME, ela que ameaça a vida de milhões de brasileiros, em todos os estados, em todas as cidades, pequenas, médias e grandes, claro que entre a população mais pobre e periférica, mas está chegando também nas camadas médias, que não têm empregos ou que seus subempregos estão minguando, sem alternativa real de sobrevivência a longo prazo.

Neste instante não nos resta outra coisa a fazer que não seja dar comida a quem tem fome, criar campanha de Solidariedade pela Vida, que possa arrecadar alimentos, produtos de higiene e limpeza, remédios, para junto às entidades e instituições de assistência social fazer chegar aos mais necessitados uma chance de sobreviver em tempos tão difíceis.

É DIVIDIR o PÃO.

É Quase um apelo bíblico diante do CAOS social, das notícias que começam a pulular de saques entre vizinhos, aos pequenos comércios, o desespero para não morrer de fome. As filas quilométricas por uma “quentinha”, por gente que chega de madrugada, depois de longas caminhadas, pois não tem dinheiro para condução, esperam por um prato de comida, sob sol ou chuva.

Sem esquecer os bilhões em lucros pornográficos que acumulam o andar de cima em plena Pandemia, enquanto a situação “dos de baixo” é desesperadora.

No Brasil não há governo, o que torna dramática a situação, o filho do presidente, um número desses 01 ou 02, compra uma mansão de 6 milhões (subfaturada), outro ganha mimos de luxo, nenhuma preocupação com o que acontece com as pessoas e seu dia a dia.

Para além dessa ostentação vergonhosa, os planos de Bolsonaro e Guedes continuam sendo aplicados fielmente, destruir o Estado e a Nação, com apoio do Congresso e com o silêncio do judiciário. O Brasil passou do ponto.

O que não custa lembrar que os números de contaminados e mortes são catastróficos, no mundo e no Brasil. Somadas as duas ondas da doença, o mundo chega, neste início de 2021, aos 123,3 milhões de infectados, com 2,71 milhão de mortos, e o Brasil soma 12 milhões de doentes, com quase 300 mil mortos desde o primeiro óbito em 18 de março de 2020.

A situação brasileira é das mais graves no mundo. Houve 200 mil óbitos, em 10 meses do primeiro óbito, entretanto, nos últimos 75 dias, houve mais de 95 mil mortes, num crescimento exponencial, que segundo cientistas e médicos acarretará um colapso nacional de grandes proporções, caso nenhuma medida eficaz de contenção seja adotada. O que rapidamente pode levar ao completo descontrole por dois vetores, o avanço da doença, combinado com o esgotamento da estrutura de atendimento, e a ausência de plano urgente de vacinação em massa.

O Caos que Bolsonaro fala foi plantado por e sua trupe de aventureiros, ricos e insensíveis, ainda ameaçam um Golpe de Estado, para se perpetuarem no Poder.

Nesse instante, a despeito dos riscos institucionais, precisa-se ajudar solidariamente o povo faminto, para que o Caos seja colhido apenas por aquele que o plantou.

Doar pela Vida.

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