Arnobio Rocha Política Papa Chiquinho, a Solidão da Fé.

1629: Papa Chiquinho, a Solidão da Fé.


O Papa Francisco reza na solidão do Vaticano, dia 27.03, pelas vítimas do Coronavírus.

Sou ateu e apaixonado por essa figura extraordinária, com defeitos e enormes acertos, que pessoa linda e que emana sentimentos positivos.

A solidão dele, sozinho no Vaticano e celebrando, me fez chorar.Que ser humano cheio de luminosidade, de vida, despido de vaidades, de pompas e alterações. Nenhuma ostentação de poder, apenas de sua fé, que mesmo ssm crer, respeito.

Nesse mundo tão mesquinho, aparece do nada, de forma contraditória, um cidadão argentino, cheio de milongas, sorrisos e docilidade, no meio de gente sisuda e falsa, na falsidade de seus hábitos e vícios de séculos de uma igreja que acredita nesse poder secular para sufocar qualquer mudança.

Esse sujeito ímpar, no outono de sua vida, veio redimir a si e aos seus fiéis, uma imagem de bondade, otimismo e carisma genuíno de pessoas iluminadas. Sem receio de desagradar aos seus pares, velhos cardeais tão cheios de vícios e podridão, vaidosos e obcecados pelo Poder temporal e mundano.

Enfrentou as situações terríveis, não teve medo de enfrentar os conservadores, acalmou os que queriam mais, entendeu como poucos a sua dimensão de líder, estadista e homem do seu tempo e além dele.

Obrigado, Jorge Bergoglio, querido Papa Francisco, homem à frente do seu tempo, jamais será esquecido pelo que fez dia a dia, hoje em especial.

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