A corrupção escondida entre sigilo de 100 anos e orçamento secreto.
O (DES) Governo Bolsonaro é marcado pela CORRUPÇÃO invisível, por uma artimanha das mais engenhosas: Tudo que possa comprometer Bolsonaro e sua família, vira tema para imposição de Sigilo por 100 anos, uma proteção absolutamente ilegal e imoral, que transformou um Brasil numa miragem, num simulacro de Democracia.
Segundo o Jornal Valor Econômico, Bolsonaro e seus subordinados decretaram sigilos de 100 anos para:
- Mensagens após prisão de Ronaldinho Em 2020, o jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai por usar documentação falsa e contou com o apoio do governo Bolsonaro para sua liberação. As mensagens entre o Itamaraty e o irmão do atleta, Assis, foram colocadas sob sigilo.
- Carteira de vacinação Em meados de 2021, Bolsonaro afirmou diversas vezes que não se vacinaria contra a covid-19. Com a chegada das primeiras doses, ele foi perguntado se tinha ou não sido vacinado, mas se recusou a responder e colocou sua carteira de vacinação sob sigilo centenário.
- Pazuello em ato político Em maio de 2021, o então general da ativa Eduardo Pazuello participou de uma manifestação ao lado de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro (RJ). O Exército abriu um processo interno para investigar a conduta do ex-ministro da Saúde e o governo federal também colocou 100 anos de sigilo nas informações.
- Visita de pastores a Bolsonaro O jornal “O Globo” solicitou ao Palácio do Planalto a relação de entradas e saídas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de participarem de um esquema para liberação de recursos do Fundo Nacional de Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação. No entanto, os dados foram colocados sob sigilo e negados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GS).
- Crachás dos filhos de Bolsonaro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) têm crachás de acesso ao Palácio do Planalto. No entanto, as informações sobre as credenciais dos filhos do presidente foram colocadas sob sigilo.
- Processo de Flávio Bolsonaro na Receita A investigação da Receita Federal sobre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas” foi colocado em sigilo pelo órgão por conter “informações pessoais”.
- Agendas Além dos encontros de Bolsonaro com pastores no Palácio da Alvorada, o governo também pediu sigilo de reuniões da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na Granja do Torto. Segundo reportagem do “Estadão”, um cidadão chegou a recorrer da decisão e a Controladoria Geral da União (CGU) reduziu o sigilo para cinco anos.
Outra face desse governo Corrupto foi a instituição do chamado Orçamento Secreto, colocado no orçamento anual, como um apêndice, secreto e que não é possível de ser auditado e fiscalizado, um dos maiores escândalos de CORRUPÇÃO ao vivo e a cores, um crime continuado, dia a dia;
O “orçamento secreto” uma criação original do chamado Centrão, quando este passou a dominar a agenda de Bolsonaro no Congresso, em meados de 2019. No orçamento de 2020, o relator, deputado Domingos Neto (PSD-DF), criou a tese como uma inovação sob o nome de “emenda do relator-geral”. Para parece sério, no jogo de cena, Bolsonaro vetou inicialmente, mas depois apresentou o projeto nos mesmos moldes e instituiu a roubalheira “secreta”.
Em três anos (2020, 2021 e 2022) foram destinados 53 bilhões de reais para uma farra parlamentar sem nenhum controle ou fiscalização, que se fosse atualizado o tal “mensalão” é 200 vezes menor do o tal orçamento secreto. Em 2023, ainda em discussão, as previsões variam de 19 a 38 bilhões a nova farra do Centrão, vitaminado pelas urnas, com quase 200 parlamentares eleitos.
A combinação de sigilo de 100 anos, orçamento secreto, controle draconiano imposto à Polícia Federal e domínio sobre o MPF, criou a falsa sensação de que acabou a Corrupção, de que não há escândalos, quando aparecem são abafados vide: Tratoraço, compra de Vacinas e obras sem licitações, agora a fraude do Asfalto.
Nenhuma transparência se manteve no governo Bolsonaro, os salários dos militares-marajás, são devidamente escondidos em pequenas notas de jornais. A vida nababesca da família bolsonaro, dos seus quatro casamentos e de filhos diversos conhecidos por números, todos com negócios de “sucessos”, inclusive, com a compra de 51 imóveis em dinheiro vivo, dos mais 107 imóveis que a família comprou ou vendeu. As mansões em Brasília e apartamentos de luxos de fazer inveja a um triplex não comprado.
Esconder a Corrupção é uma arte em governo autoritários, que controlam os demais poderes, estes se calam e não dão nenhum freio e contrapeso, ameaçados diuturnamente, as instituições não reagem a contento. Nesse mesmo rumo o papel apagado da imprensa, refém dos contratos e dependência das verbas estatais, além do medo desmedido do governo corrupto e militarizado.
Viva o orçamento secreto, viva o sigilo de 100 anos, viva o Brasil sem Corrupção!
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