290: Noturno

 

 

 

 

Noite, de castigo esperando o horário do remédio da Lelê, que tem hora exata para ser ministrado, revendo o dia, as coisas que fiz ou deveria fazer, o que tinha para ser escrito e não escrevi. Hoje foi um dia de pensar no momento e como serão os próximos meses no cenário político ( Conjuntura Política 2012 ) estou sinceramente pensando em ficar longe dos fatos vindouros, um certo desgaste pessoal, as forças faltando, preciso canalizar para o que realmente importa.

 

Pensando em ser discreto na intervenção política, participação cidadã, mas sem o mesmo vigor de 2010, preciso me concentrar na minha vida, os desafios que tenho em casa e no trabalho. De algum jeito as coisas(Brasil) estão se definindo de forma razoável e satisfatória, então melhor cuidar de mim, dos meus e atuar apenas pontualmente. Em relação aos temas mais de fundo, estratégicos, continuarei a me dedicar com mais entusiasmo, transformar a série Crise 2.0 em algo menos intenso, mas com mais fôlego, acredito que esta crise ainda vai perdurar por mais 2 anos, com grandes mudanças no mundo, de forma surpreendentemente rápida.

 

Estou aprendendo e, compreendendo, como a vida flui, como melhor viver, mesmo em situação extremamente adversa, mas ainda preciso crescer muito, ser mais tolerante e mais participativo em casa, sentir mais minhas meninas, separar os problemas da rua, conviver de forma mais leve em casa, a tarefa não é simples, mas é necessária. Tudo isto é uma reeducação, sopesar o que é melhor entre valores, modo de vida e ação, buscar caminhos mais firmes e de mais longo prazo, não entrar na correria como se tudo fosse acabar no dia seguinte.

 

Lembrança de 1996 no Japão, ouvindo Secret Garden, viajando na vida e pensamentos:

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=b0K_zBV8IHc[/youtube]

 Save as PDF

0 thoughts on “290: Noturno”

  1. Fala Arnobio! É por aí. Nem se sinta com o compromisso de escrever intensamente, nem de nunca mais escrever. Escreva quando tiver tempo e vontade. Assim tenho levado o Pentelhão depois de um início alucinante, impossível de ser mantido para quem tem outras ocupações profissionais. Agora, por exemplo, estou na hora do ‘almoço’ do meu trabalho na madrugada.

    Paz e alegria pra você e pra sua família!

    Alexandre Rocha (Passarinho Pentelhão)

Deixe uma resposta

Related Post

1699: Absorto1699: Absorto

Share this on WhatsApp Share on Facebook Tweet it Share on Reddit Pin it Share it Email “Vida, vento, vela me leva daqui” (Mucuripe) Absorto, Em viagens pelas fronteiras do