Arnobio Rocha Política Governo Lula III – Onde o pessimismo não deveria ter vez

Governo Lula III – Onde o pessimismo não deveria ter vez


Lula e Alckmin lideram a retomado do Brasil à democracia e a economia.

Ontem, 26/04, fiquei uma hora falando no Boa Noite do Brasil 247 (link abaixo, inicia a entrevista 3:10:00) de que estamos no caminho certo, mas se nós mesmos não acreditamos, quem vai repercutir e acreditar?

Vejamos esses dois tweets com dados sobre o governo, um na Política e outro na Economia, isso é sinal de governo em CRISE?

O primeiro desmente a crise governo x parlamento, o segundo demonstra o acerto da política econômica, de que o caminho é sólido e o governo tem que insistir, pois em breve virão resultados maiores e a percepção vai ser mais ampla ainda.

 E o que dizer da balança comercial?

Comércio exterior brasileiro bate recordes e fecha 2023 com saldo de US$ 98,8 bi

Quem planta a Crise e quem a assimila?

 

A mídia corporativa, por interesses óbvios, principalmente a luta eleitoral de 2024, uma antecipação de 2026, passou a tratar o governo como inimigo, nos mínimos detalhes iniciaram uma tática de desconstrução usando uma palavra de domínio popular: CRISE, tratei do fenômeno aqui: CRISE? A mídia corporativa planta o Caos na oposição ao governo Lula.

Vamos entender como se cristaliza um estado de ânimo, usando a palavra Crise, repetida à exaustão:

  1.   Crise entre Governo e o Congresso
  2.  Crise aumenta entre STF e o Senado
  3. Crise entre Lira e Padilha atrapalha o governo
  4. Crise do dólar gera pessimismo no futuro da economia no Brasil
  5. Crise no oriente médio piora o cenário do preço do petróleo
  6. Crise do Corinthians pode levar à queda
  7. Crise gera aumento de preços nos supermercados

Conhecemos bem esse caminho, além de produzir uma pauta negativa, criando sensação de derrota, até nos que estão no governo, mais ainda nós que apoiam, gera uma quase certeza de estamos mal. Ademais, a pauta da “Crise”, mascara todos os números positivos, como demonstrado acima todas as conquistas nesse ambiente terrível, todos programas e iniciativas do Governo e seus impactos, tudo isso é relativizado, mitigado, o governo é diminuído, o que, engatado na oposição de redes sociais, nos leva aos baixos índices de popularidade.

Nesse clima, há um “Deus no acuda”, todos, no governo e entre seus apoiadores, se acusando mutuamente de não fazer a coisa certa, e a culpa recaí, justo ou não, na comunicação, que é parte do problema, sem dúvida, mas não o responde o Todo.

Vive-se uma época de ruptura da verdade (Pós verdade) como Método, aliás, a mídia brasileira sempre foi inimiga da verdade factual, por exemplo, levou 50 anos para se desculpar sobre o Golpe Militar, a Folha falou em Ditabranda, a ferro e a fogo negam o golpe contra Dilma, e relativizam os crimes lesa-pátria da “lava jato”, tratando como interlocutores Moro e Dalagnol.

Para se tornar mais dramático, a comunicação ultra veloz, das redes sociais, transformam mentiras em verdade em minutos, milhões de repetições, no mínimo cria uma dúvida se é verdade ou mentira, mas, principalmente, as redes sociais, cristalizam (pré) conceitos sem o mínimo critério científico, dentre os inimigos dos algoritmos estão: Democracia, Esquerda e Política.

Nesse momento, ou se cerram as fileiras na defesa da Democracia, Governo, STF, ou a loucura, aqui representada pelo Bolsonarismo, se imporá, não é opção, é necessidade histórica e civilizatória. Nesse sentido, a mídia alternativa não pode apenas repercutir as manchetes (falsas) da mídia corporativa, ainda que com críticas, acabam apenas seguindo a narrativa.

Vejam os gráficos acima e percebam que não CRISE nessa dimensão propalada, ao contrário, nos parece que há reversão real das expectativas de queda. As iniciativas dos ministros Fernando Haddad, Jorge Messias, Padilha, Alckmin, em especial, estão dando resultados.

O presidente Lula tem lutado como um leão para pautar o que é o certo, levar otimismo e de que atravessamos o Rubicão, mas fará isso sozinho? Quando vamos nos somar e parar de dizer que somos “críticos”, no fundo somos céticos, não compreendemos o tamanho da ruptura que esteve (está) diante de nós, é uma tarefa civilizatória com o Brasil e com o mundo, o combate à ultradireita.

Saberemos capitalizar as vitórias ou sempre olhar o copo meio vazio?

 

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