“Don’t worry about a thing,
‘Cause every little thing gonna be all right.
Singin’: “Don’t worry about a thing,
‘Cause every little thing gonna be all right!” (Everythings Gonna Be Alright – Bob Marley)
Tudo vai ficar bem, pois a vida seguirá seu curso inexorável, a marcha rumo ao tudo (ou ao nada), segue. Não ficaremos mais a nos lamentar sobre qualquer coisa, principalmente sobre aquilo que não se pode fazer nada. O tempo de sentir, doer, passou. Agora não adianta ficar procurando razão, lógica, para saber e entender porque o passado voltou a assombrar.
O certo é que perdi o jeito e o gosto para escrever aqui, de produzir alguma ideia útil (nem mesmo inútil), apenas a preguiça e a falta de vontade que me domina a meses. As coisas são o que são, portanto, vamos em frente. As nossas irrelevâncias se tornam maiores nesses momentos, parece que os sentidos, aqueles grandes “destinos”, não foram reservados para nós. Só assim percebemos que não estamos determinados a alguma importância.
Enfim, sem dó, sem piedade, sem buscar perdão ou receber benção, pois não cabe a ninguém responder as indagações e dúvidas alheias. O caminho que seguimos é nosso, bobagem achar que alguém o faria por nós, não existe substituição de vida, cada um de nós tem seu peso, sua felicidade, sua dor, eventualmente somos solidários e nos aproximamos do que acontece com outra pessoa, mas isso hoje em dia virou raridade, não que isso seja ruim, é uma constatação óbvia, que não acredito que se possa reverter.
As orações são escritas cuidadosamente, pelo medo de dizer algo diferente do que realmente queremos expressar, mas nem sempre se consegue mesmo, importante é tentar e tentar. Olho atentamente o movimento, as pessoas, o tempo, as cores, quase não compreendo o que acontece em volta, mesmo com olhar fixo, a sensibilidade (ou seria insensibilidade?) vai se perdendo continuamente, pois tudo parece indiferente ou sem a menor importância, quase uma resposta inconsciente da nossa irrelevância.
A construção de nossas vidas é um processo complexo cheio de encontros e despedidas, muitas vezes demoramos a entender o nosso real valor humano, moral e espiritual. Tantos objetos carregados, valores mundanos, ouro e prata, que parecem nos enriquecer, nos tornar senhores, homens de poder e glória, mas não nos servirá de nada numa jornada espiritual mais profunda.
Bem, quebrei o gelo.
PS: Só tem duas coisas que não acabam: A zoeira e meus pesadelos (riso).
continuo torcendo por letícia, arnóbio.
abração procê, esposa e meninas.
Valeu, Simone.
Estamos por aqui, sempre lembrando e torcendo por vocês aí.
Obrigado, irmãozinho.
Também estou aqui, amo você e as moças, torcendo em silêncio, porque mal sei o que pensar, quanto mais falar… Mas estamos juntos.
Obrigado, Mari.