Depois de muito resistir e, por absoluta falta de tempo, para revisar e dar coerência num projeto de “livro”, resolvi tentar rearranjar os mais de 300 artigos da série sobre a Crise 2.0. Em conversa com minha mestra e amiga, a jornalista, ativista e blogueira, Marinilda Carvalho, que tanto insistia para que os posts virassem livro, pensamos em ir criando os “capítulos”, dando uma sequência e uma ordem, depois transformar num ebook, sem formalidades, que será hospedado numa página de compartilhamento de livros e aqui no blog.
O trabalho é muito complicado, a diferença é muito grande, entre escrever posts, que permite o recurso das referências e da retomada de assuntos anteriores, de um livro, que exige uma linguagem mais apropriado, sem que se possa “repetir” os conteúdos de artigos anteriores. Desde ontem a tarde, consegui alinhavar dois capítulos, sem que seja a ordem certa, apenas um “treino” do que pode ser o futuro livro, primeiro em formato estanque, depois como um capítulo “chamará” o outro.
Publiquei no Blog, os textos integrais ( Crise Dois Ponto Zero – Conceito de Crise e Crise Dois Ponto Zero – Poder Alemão), sem correções, apenas para que mais gente possa contribuir com o trabalho. Os textos são longos, a própria linguagem já não é de “post”. Há uma preocupação em abarcar um conjunto de teses sobre os temas, agora formatados. Os posts são respostas automáticas a algum evento, crítica, um texto de livro não pode se limitar a isto. Mas, mesmo assim, o conjunto de ideias tanto pode crescer, como diminuir.
Sinta-se à vontade para opinar e contribuir, a própria linha de escrito, raciocínio e estilo estão sob críticas, pois o público alvo é bastante difuso, não podendo ser muito leve ou pesado, apenas que seja inteligível e coerente, com o corte de classe apropriado. Quando fechar unas quatro ou cinco partes, pensaremos no formato final de “livro”. É com esta ideia que estou trabalhando.
Apoio total à empreitada, Arnóbio!!
Muito bom. Esta mesmo faltando elaboração na Esquerda brasileira. Parabéns pela idéia de transformar os textos em livro, sistematizando para os leitiores o que muitos provavelmente já leram nos posts, mas sem sistematicidade.Parabéns, Arnóbio