Arnobio Rocha Política Um Novo Apagão by Guedes/Bolsonaro

1851: Um Novo Apagão by Guedes/Bolsonaro


Brasil na escuridão civilizatória.

Desde ontem, 25.03, chove sem parar em Fortaleza, que amanheceu com temperatura entre 22 e 24 graus, praticamente “nevando”. O clima ameno e a chuva empurram para cama e curtir a preguiça, é claro que fiz o Tratamento Precoce contra a Preguiça, com pleno funcionamento, o ócio produtivo veio em mim desde então, nada mais a fazer.

Vamos às manchetes do Brasil. Elas dão conta que Paulo Guedes, acreditem, garante um “surto” de crescimento, com a venda a preço de banana as refinarias da Petrobrás, garante, ele, que retomou o programa de FHC, vender tudo, está indo tão fundo nessa volta aos anos 90 neoliberais, que vai presentear os brasileiros com um novo Apagão, não só elétrico, mas geral, economia em frangalhos e uns pouco bilionários, mais bilionários.

O Brasil foi sequestrado por uma gangue de aventureiros, é quase como se os portugueses tivessem desembarcado novamente em 1º de janeiro de 2019 e partissem para o saque geral das riquezas, porém, dessa vez nem nos deram os espelhos, pentes, colares, nada, nada, tomaram de assalto tudo e fazem isso abertamente, sem nenhuma resistência.

A recolonização do Brasil é um dado que não se deve desprezar, a família Bolsonaro é o acidente anticivilizatório perfeito, uma horda selvagens, completamente bestializados, de cima à baixo, como se fossem zumbis, a barata pedido baygon, unidos pelas brechas e lacunas da democracia burguesa em crise, potencializada pela irracionalidade local de uma burguesia “nacional” entreguista e submissa ao Capital Estrangeiro e que prefere o lucro fácil e de ser sócia minoritária.

As fissuras da política nacional combinada com o movimento Ultraliberal mundial, que capturou da extrema-direita à extrema-esquerda, passado por liberais, unidos contra o Estado, a Democracia e a Política, vitaminados pelo moralismo tacanho “contra a Corrupção”, acabam liderados pelos pastores-juízes-MP com amplo apoio da mídia do grande Kapital.

Pariram Bolsonaro, um medíocre deputado do Rio de Janeiro especializado em pronunciamentos cheio de escatologias, raivoso, agressivo, com declarações misóginas, homofóbicas, racistas, com apologia à tortura, e aos torturadores e amor à ditaduras.

Um movimento PODRE como esses merecia escolher o pior entre os piores: Bolsonaro, caiu como uma luva.

Ou seja, Bolsonaro é início, meio e fim.

Nem nos melhores sonhos a família Bolsonaro pensava em dirigir o Brasil, o lance deles era de pequenos negócios parlamentares, enricar esculhambando políticos, sendo políticos, rachando verbas com assessores e cobrando e vendendo de carros velhos à apartamentos, com vinculações e proximidade com o que há de mais podre na sociedade, os milicianos, a quem rendiam homenagens e medalhas.

Chegaram ao Planalto sem a menor ideia do que seria governar, tercerizaram a Economia para o Capital Abutre, Paulo Guedes (que leu Keyens, no Orginal, 3 vezes antes de ir para Chicago). Banqueiro, colaborador de Pinochet, adorador dos EUA, alimenta ódio ao Brasil e seu povo, o resultado não seria outro.

Apagão, é pouco.

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