14 de novembro de 2025

0 thoughts on “129: Crise 2.0 : A Resistência é possível? (Post 128 – 82/2011)

  1. É muito difícil resistir, mas tem alguma coisa mudando. o povo tá se enchendo do atual sistema e olhando pra trás eu só vejo como solução as idéias de Karl Marx. O capital não pode mais reger o mundo. A maior parte das riquezas do mundo estão nas mãos de poucas pessoas, eu diria uma meia dúzia mesmo. E o povo tá querendo pegar o que é dele de volta e por direito. Essa mudança não será agora, mas eu acredito que ainda vou estar vivo pra ver isso. O Hino da internacional ainda vai ser ouvido nos quatro canto do mundo. Não se trata de romantismo e nem de utopia, mas os últimos acontecimentos me leva a crer nisso. Abraços

  2. A resistência é possível, mas a quem resistir? Essa informação sozinha, “Apenas 737 empresas no mundo detêm 80% de tudo que é produzido”, já é avassaladora. Os governos só têm ouvidos para elas. #Comofaz? Tomara que o apelo que Lula fez ontem aos líderes europeus tenha algum impacto. Os Estados Unidos já estão perdidos mesmo, coitados, entregues ao fundamentalismo, mas a Europa pode ter uma saída. Tomara.

    1. Marizinha,

      Minha camarada em armas, resistir, infelizmente, é o que nos sobrou, as constantes mudanças e transformação do capital impõem mais desafios aos trabalhadores e ao povo, a brutal concentração também passa a ser um enorme problemas para o capital.

      Arnobio

  3. Caro Arnóbio,

    Apesar de tudo, acredito que a resistência é possível – e que a disputa de espaço e a guerrilha de contrainformação contra a mídia corporativa ocupam um lugar central nesse combate.
    Pois a mídia, atualmente, pouco mais faz do que vocalizar, difundir e procurar legimitimizar as demandas do capital, com o qual, na era do capitalismo infotelecomunicacional, está profundamente imbricada.
    É uma guerra que dificilmente venceremos, mas que devemos continuar lutando, em nome das pequenas batalhas vitoriosas e, sobretudo, da manutenção da resistência.

    Um abraço e parabéns pelo belo post!

    1. Maurício,

      Uma referência para mim na hora de escrever, seus textos sempre cheio de charme e conteúdo me ensinam muito. Cada dia mais a batalha pelo informação e contra-informação exige de nós uma resposta, a questão desta crise ainda não é plenamente assimilada pela blogsfera, que não percebeu o tamanho dela e as mutações que causará no mundo.

      Arnobio

  4. Muito bacana o texto. Importante ressaltar pegando o clima de Crise 2.0 e ressaltar a importância do mundo globalizado e das discussões descentralizadas, em parte pelo mundo 2.0 em que vivemos, de globalização à interações por mídias sociais.

    Quanto ao aspecto financeiro, o Brasil vem cada vez mais se deslocando à frente dos BRIC’s – mesmo ainda ficando atrás de China e Índia por sua grande efusão e formação de profissionais capazes de impulsionar suas economias com mais afinco. Agora, o fato é que para um desenvolvimento real, nosso governo precisa criar alavancas que nos tirem dessa zona de influência dependente de exportações de petróleo e commodities, criando assim cidadãos mais conscientes de sua importância e, por consequencia, uma sociedade realmente preparada para a promoção do desenvolvimento social.

    1. Átila,

      O mundo está cada dia mais complexo, em menos de 8 anos o Brasil passou de devedor com pires na mão à credor. Mas temos muito, mas muito a percorrer, valeu pelo comentário ajuda muito no debate,

      Arnobio

  5. Não sei, mas acho que temos que ser além de Karl Marx, não sei se valorizar somente os trabalhadores não vai ser outra repreenão também. O Estado ele vai sempre privilegiar alguém, independete se é no sistema capitalista ou no socialista, mas ele irá. Como disse Milton Santos: “Vamos recomeçar o debate da civilização”.

      1. Concerteza, concordo com você de ser uma refêrencia, mas não pode ser a única. Minha crítica seria em cima de se tomar ele com uma única salvação para o que vivemos. Existe tantas outras que pode se complementar com ele. Então por que não pensarmos de forma mais ampla e não cai em outro (talvez) “erro”. Não sei como seria um socialismo, e como voce, acredito que a Russia não viveu um socialismo, mas valorizar uma outra classe seria só inverter a piramede.
        Abraços, Lucas Ferreira Pimentel

  6. Caro Arnobio, parabenizando pelo bom texto, queria complementar com os dados sobre o desemprego nos EEUU, em matéria assinada por Por John Saxe-Fernández para o Opera Mundi:
    ……
    O desgaste social e econômico interno é evidente: por quarenta meses seguidos, o desemprego crônico se manteve acima de 9%, como revelado pelo BLS (Bureau of Labor Statistics), cuja metodologia, que considera “ajustes sazonais” e outras manipulações, maquia a realidade para que ela não pareça tão ruim.

    A manutenção de um desemprego nesses níveis por um período tão longo não é registrada desde o final da Segunda Guerra Mundial e é comparável à Grande Depressão.

    Segundo John Williams, “a gravidade extraordinária e a duração dos choques econômicos dos EUA, durante os últimos três ou quatro anos, têm desestabilizado os ajustes sazonais usados nos cálculos do BLS, em algumas séries estatísticas.” Após 1994, houve ajustes na metodologia. Williams lembra que de acordo com o procedimento estatístico utilizado atualmente, depois que alguém está desempregado há mais de um ano, não está mais incluído nas contas do governo!”

    Desta forma, “se o desemprego fosse calculado como antes de 1994, então o verdadeiro número de desempregados seria de 22,2%”.
    …..
    Abraços
    Savio1954

    1. Savio,

      Esta crise está muito próxima do mergulho de 1929, tanto em extensão quanto no estrago causado. A pergunta fatal: Sem ambiente para uma guerra total como em 39, sem um risco eminente do Nazi-fascismo, que Nação comandará este novo século? China? República da América do sul?

      Arnobio

  7. Pergunta difícil, Arnobio.

    O mais lógico seria inferir a China que é a dona dos produtos acabados no mundo e o Brasil pelas imensas riquezas de matérias-prima e produção de alimentos (mas precisaria acelerar os níveis de desenvolvimento humano, principalmente educação).

    O poder bélico ainda é um fator de desequilíbrio. Guerras como a do Iraque ou mesmo intervenções como a da Líbia e agora da Síria podem ser repetidas (Venezuela? Irã? Brasil?) e postergar a falsa liderança atual.

    Se a China assumir cada vez mais um papel moderador não belecista, (embora intervencionista no controle dos insumos) poderá neutralizar os atuais senhores da guerra.

    Neste contexto o Brasil poderia até ser uma liderança, com certeza compartilhada com outros países (BRICs?, Noruega?, Suécia? Turquia? Alemanha? EEUU? Reino Unido?), diferente, portanto, do modelo até agora vigente, que foi fruto de espólios de guerras.

  8. Eu espero que o capitalismo não prove ter- como o gato – 7 vidas e que já esteja agonizante!A gente não pode perder a esperança e tem que resistir sempre!Quanto ao Brasil, graças ao governo Lula, passamos da vexatória situação de mendigos,a um país respeitado internacionalmente.
    Arnóbio, já estou me tornando muito repetitiva, mas ando adorando estes seus posts. Maravilha.Vierei fã de carteirinha! Parabéns mesmo!!!

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