Arnobio Rocha Esportes O Eterno 7 x 1 do Mineirão – 10 anos depois!

O Eterno 7 x 1 do Mineirão – 10 anos depois!


A derrocada da seleção brasileira

O maior desastre do futebol brasileiro em todos os tempos, 7 x 1 para ótima Alemanha no Mineirão, na semifinal da copa do mundo de 2014, completando 10 anos, duas copas depois, a Seleção Brasileira continua dando vexames, fracassou nessas, hoje vive uma tormenta, com trocas de técnicos e com a maior entressafra de jogadores de décadas, o último fiasco foi na derrota para o Uruguai, numa péssima participação na Copa América.

Dia seguinte à tragédia escrevi:

o massacre que Alemanha nos impôs é totalmente atípico, pode ser que nunca mais se repita, não podemos atribuir aos deuses ou aos homens uma péssima jornada, um apagão coletivo, goleadas acachapantes, entre grandes times ou entre seleções são exceções das exceções, jamais a regra, portanto isto não define a Seleção, muito menos o Brasil

E mais:

houve uma incrível sequência de falhas individuais e coletivas, que em 7 minutos, dos 22 aos 29 minutos, o Brasil tomou 4 gols, isto não existe, num jogo de alto nível

As consequências de uma derrota tão dolorida podem trazer grandes ensinamentos, se a arrogância dos técnicos, de jogadores (paparicados por empresários embusteiros) e principalmente dos dirigentes e jornalistas, permitirem uma reflexão completa, não para ZERAR o futebol brasileiro, mas para recomeçar um longo processo de melhoria.

Essas observações sobre o jogo e suas consequências parece que simplesmente o 7 x 1 foi varrido para debaixo do tapete, mas sempre é lembrado em novas derrotas, principalmente da seleção, que passou/passa por um processo de mais distância do Brasil, raramente joga em solo nacional, se reúne na Europa para amistosos, joga apenas as eliminatórias e não estabelece nenhuma relação com o país.

São “estrangeiros” no Brasil, cada vez mais mimados, a geração do “menino” Ney, é uma das piores e mais insolentes, sem vitórias, nada que a dignifique, Neymar Jr é um símbolo dela, se apagou como estrela mundial, fracassou nos clubes, se destaca pela atitudes negativas.

Uma esperança veio com Vini Jr, mas a seleção ainda vive à sombra de Neymar e seus “parças”. O jovem promisso Endrick parece seguir os passos dele, a gola da camisa levantada emula o próprio Neymar aos 17, 18 anos, a desconexão com a seleção (seus resultados no pré-olímpico e copa América) acende um alerta, aos 18 vai ao maior clube do mundo, será que vai vingar como craque?

A sensação é que se perder 10 anos, nada de significativo mudou no futebol brasileiro, muito menos na seleção, uma decadência sem elegância, o que nos condenará a mais 10 anos assim? Obviamente que a dinâmica do futebol pode nos levar para copa de 2026, torneio curto no fazer vencer, mas isso não apaga o o momento ruim vivido pela seleção e pelo futebol do Brasil.

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