Arnobio Rocha Política A Queda Final de Moro?

2134: A Queda Final de Moro?


Moro, dois anos em queda.

O ex-juiz Sérgio Moro manipulou as eleições de 2018 de forma decisiva quando sem nenhuma prova, apenas suas convicções POLÍTICAS, condenou o ex-presidente Lula, assim o impediu de disputar as eleições (era favorito nas pesquisas), facilitando de sobremaneira a vitória do pior de todos os candidatos de todos os tempos, que se elegeu presidente e conduziu o Brasil ao desastre completo, com a volta da FOME, Inflação, miséria e autoritarismo em alta.

Sérgio Moro abandonou a magistratura e virou Ministro da Justiça, com o acordo de ser, no mínimo, nomeado ao STF,  que fez com Bolsonaro, mas sua ambição era ser Presidente da República, com a fama angariada com a Lava Jato, tratado como herói pela mídia. Parecia que estava apenas aguardando o tempo de voos mais altos.

Apenas esqueceu que marreco não voa alto.

A #vazajato demonstrou de forma cabal toda atuação de Moro e do seu parceiro Deltan, Juiz e MP, tramaram a maior farsa jurídica da história do Brasil, causando prejuízo trilionário ao país, desorganizando setores inteiros da Economia, aparentemente atendendo aos interesses inconfessáveis dos EUA, fizeram quebrar construção civil pesada, petroquímico e de engenharia naval, justamente os setores que apontavam para independência econômica do Brasil e força competitiva na América Latina.

Moro foi humilhado por Bolsonaro com uma demissão, com direito a vazamento da reunião do ministério em que era visto como traidor e de não atuar para o governo. O afastamento do ministério da justiça lhe levou para atuar no setor privado, empregos suspeitos, inclusive, em empresa beneficiada pela lava jato, atuando na recuperação de empresa que ele ajudou, como juiz, a falir.

Não satisfeito, virou pré-candidato a Presidente da República, cheio de ambições, mas poucos votos, seu nome ficou com 4 a 6% de intenções de votos nas pesquisas, ao mesmo tempo, Lula acima de 40%, uma doce vingança da história, seus apoiadores temendo uma humilhação eleitoral, arrumaram uma saída, ser candidato a deputado ou senador por São Paulo, mesmo que ele não morasse no estado.

Moro traiu seu Podemos que investiu, segundo o partido, três milhões no candidato, 200 mil apenas com fonoaudióloga (que desperdício). Ele foi ao União Brasil (Ex- DEM), mas sem projeto nacional, deveria ser candidato a deputado por São Paulo.

O PT questionou seu domicílio eleitoral, numa ação proposta pelo colega, João Vicente Augusto Neves (o Caixa D’água), que  fez brilhante trabalho, inclusive, uma memorável sustentação oral. A vitória no TRE-SP foi fundamental para que esse tipo de personagem não manipule as eleições ao seu bel-prazer, como já o fizera em 2018, afastando o favorito e legou ao Brasil essa aberração na Presidência.

O voo do marreco o levou à queda, volta ao ponto, descartado pela burguesia, mal visto no judiciário, ainda lhe sobram os puxa-sacos de mídia, agradecidos com os vazamentos da lava jato, além do ódio ao PT, tratam como um “herói”, mesmo com as formas escusas da lava jato, que só serviram para enganar no combate à corrupção, que é uma obrigação diária de qualquer governo, não uma pirotecnia midiática.

O lavajatismo é um desastre nacional que se emponderou como método no judiciário, nos últimos anos e parece longe de acabar, no entanto, as derrotas de Moro, põe em xeque e pode fazer recuar esse tipo de heroísmo fake, produto de mídia e redes sociais.

Por fim, não deixa de ser uma doce ironia, o ex-juiz que usurpou sua competência territorial na Lava jato, agora teve sua incompetência novamente reconhecida, volta para sua mediocridade natural.

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