Arnobio Rocha Política A Defesa dos Direitos Humanos

1824: A Defesa dos Direitos Humanos


A defesa dos Direitos Humanos é o norte de quem busca Justiça.

A luta em defesa dos Direitos Humanos se constituí como a principal luta entre todas.

A humanidade está no limiar de sua existência.

Bem antes da Pandemia da Covid-19, já havia uma Pandemia de ataques ao direito à vida. E não apenas por guerras locais e regionais, ou intervenções militares em vários lugares da terra, mantando civis e populações que não têm a ver com conflitos, acabam duplamente vítimas, dos algozes locais e dos interventores imperialistas.

Para além de guerras e de pandemia, a situação humana já era caótica por: fome, miséria, desemprego, subempregos, sem direitos sociais mínimos, sem renda e oportunidades, um contingente gigantesco da população da terra vive sem nenhuma certeza de que terá alguma ração para sobreviver no dia seguinte.

Ora, sem ração, quase uma situação de subsistência análoga aos animais, o que é uma afronta ao ser humano, pois em nenhuma época se produziu tanta riqueza, tanta abundância de produtos e serviços, tantos excedentes de comida, de bens materiais, de remédios, de tecnologia, sem que chegue nem perto das populações mais carentes em todos os locais do planeta.

Mesmo nos países ricos e superabundantes em riquezas, sofisticados mercados de consumos e bens de luxo e lazer, há grandes bolsões de misérias e de exclusão social, de proporções cada vez maiores, ano após anos, com crescimento constante à medida que o Estado de Bem-estar Social caiu em bancarrota, que o neoliberalismo, depois o ultraliberalismo, passaram a gerir a vida desses países, com uma única finalidade: O Lucro.

As violações e o aumento da violência, com uma política clara de mortes pela polícia e forças de segurança do Estado, numa matança sem fim, como se fosse para diminuir o excedente de “vidas” (Necropolítica), ataques às populações mais pobres, pretas (latinas) e periféricas. como se fosse ter menos bocas para alimentar.

O que, aliás, coincide com a política de não combater a pandemia atual, afinal as pessoas vão morrer um dia, pode-se antecipar, com a omissão estatal, com a desculpa de que não há dinheiro ou de que a economia NÃO PODE PARAR.

O caos urbano, as moradias exíguas e amontoada, em que a intimidade de casais é compartilhada com os filhos, a falta de saneamento, as doenças que proliferam e matam. Ora, sem Estado, a alternativa é o crime, as máfias, os grupos criminosos, as milícias, o narcotráfico, que exploram serviços nas comunidades, que dão um “subemprego”, alguma chance de sobrevivência, mas usam da mesma violência e penas de mortes, com a conivência do Estado.

Ao início, Lutar pelos Direitos Humanos é a tarefa mais nobre que uma advogada e um advogado poderia ter na vida, é defender o princípio mais elementar da humanidade, a vida. O que traz junto a luta pela saúde, pela educação e pela dignidade; a liberdade de expressão, a sexualidade, a igualdade de gênero e racial; meio para viver com seu trabalho e sem exploração de crianças e idosos.

|Todas essas questões se fundem e se ampliam nos Direitos Humanos.

 

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