Arnobio Rocha Reflexões Lula e minha Mãe – O Imaginário Popular, ninguém prende!

Lula e minha Mãe – O Imaginário Popular, ninguém prende!


Uma toalha que mamãe mandou fazer para Lula.

D. Fátima Rocha, tem 77 anos, veio para esquerda quando entendeu que o filho, não era apenas um “rebelde sem causa”, cabeludo e nem era o malandro que “latia em greves” (definição do papai), nos anos 80.

Ela se tornou uma lulista/petista daquelas que morria de sofrer em cada eleição, cada momento do governo dele e de Dilma, preocupada com o país. Ela faz reza, terço, rosário. novena, trezena, se ajoelha em frente a TV, chora e xinga os adversário, se intriga dos parentes reaças e “amigos”.

Essa figura, deixava meu pai em casa e foi a todas as posses estava em Brasília, seu orgulho foi ter dado uma imagem de nossa senhora para D. Marisa Letícia, que mês depois lhe mandou uma carta de agradecimento, que ela tanto se emocionou.

Mamãe sofreu horrores, a morte de meu pai, mas principalmente a prisão de Lula, praticamente todos dias que nos falamos ela pergunta se Lula está bem, com saúde, chora o que fizeram com “nosso lulinha”. Sofreu com D. Marisa, com o pequeno Arthur, pois mamãe perdeu uma neta, minha filha a menos de um ano, sabe o que é a dor da perda.

Acompanhou dia a dia os votos no STF, imaginem os nomes que ela chamava daqueles 5…Vibrava com cada voto favorável, ali na sua TV política e sua missa (ninguém é de ferro)

Ontem, lá pelas 21 horas, me liga feliz, quer saber se semana que vem, poderá ver lulinha em São Paulo. Peço-lhe calma, que ainda tem questões burocráticas, ela entende, mas não aceita. Virá pelo um ano da morte da neta e trará um presente para levar ao Lula (vai sobrar para mim, a tarefa)

Hoje, cedo acordou e já estava em frente à TV para saber mais coisas sobre a decisão do STF. Ela virou assinante de programas no YouTube e só ver as notícias dos canais de esquerda.

A felicidade dela com Lula é tão grande que me comove, uma responsabilidade de que D. Fátima, superou todos o conceitos e preconceitos, por uma esperança real, uma crença, quase religiosa, em todos nós, em lulinha em primeiro lugar.

Obrigado, Lula, obrigado, mamãe.

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