A notícia da delação do “ajudante” de ordens do Bolsonaro, provocou temor, mas havia esperança de que não tivesse provas e de que o Ministro Alexandre de Moraes pudesse recusar. O PGR, Augusto Aras, tentou melar a delação alegando que só o MP pode negociar delação, mesmo sabendo que o STF já firmou posição em 2018 em sentindo contrário, que não apenas MP, mas PF também tem prerrogativa, desde que homologada pelo STF, por exemplo.
Agora a pouco, no meio do feriadão da “pátria”, o Ministro Alexandre Moraes homologou a delação, como também mandou Mauro Cid para casa, o que dá um indício de que a delação tem peso, provas e vai causar terror no bolsonarismo, seria mera coincidência que a Michelle voltou a rezar?
A ansiedade é o que virá na semana, as expectativas estão voltadas para os desdobramentos da delação, uma prisão ou pelo menos a apreensão do passaporte de Bolsonaro, deve correr atrás de suas “cirurgias”, mais ainda de tentar dizer que:
NUNCA VIU O MAURO CID NA VIDA, QUEM É, NÃO SEI, TAOKEY?.
Não é fácil se dissociar de Mauro Cid, aliás, o vôo da muamba, em 30 de dezembro, para Miami, demonstrou o desespero e a pressa da fraude das carteira de vacinação, dos 17 mil e-mails na lixeira, da venda e recompra das joias, o atropelo deixou muitos vestígios, mas as pontas precisam virar provas robustas, pois ninguém quer uma farsa jurídica, todos os cuidados devem ser tomados e seguir as regras legais.
Mauro Cid virou uma experiência de homem-bomba que agora vira a maior ameaça ao malcheiroso entorno de Bolsonaro e suas práticas ilícitas, tendo como ponta do iceberg inocentes presentes, 128 ao total segundo TCU, o que demonstra o ZERO cuidado elementar por quem ocupou de forma vil à presidência.
Aguardemos!