Arnobio Rocha Política O que Moro quer esconder? Sua responsabilidade por Bolsonaro.

1953: O que Moro quer esconder? Sua responsabilidade por Bolsonaro.


O ex-juiz que tanto maltratou a advocacia, continua a atacar os juristas.

Moro aparece na capa da Veja com um título simbólico: “Da Defesa para o Ataque”. Ele ataca Lula, o líder das pesquisas e Bolsonaro, com o lenga-lenga da Corrupção (logo ele?).

Mas o que Moro não diz?

Que ele foi o fiador de Bolsonaro, que condenou Lula sem provas em processos viciados (todos anulados), para impedir a sua candidatura, não satisfeito, Moro, se tornou Ministro da Justiça, um FIASCO, diga-se.

A capa Veja é do candidato a candidato da direita e extrema-direita, ou melhor, o candidato da Direita extremista que tem vergonha do desastroso Bolsonaro. Lembremos que Moro foi decisivo para que Bolsonaro, o insólito candidato, conseguisse o improvável: Elegeu-se nas eleições mais atípicas da história do Brasil, uma espécie de Collor II, por incrível que possa parecer, piorado.

Moro aproveita da mídia da Veja para animar seu público fiel nas Redes Sociais e os que se aproximam dele na internet em ruptura com Bolsonaro, cada vez mais em queda, lógico, Moro, esconde sua condição fundamental no bolsonarismo, mas nas redes sociais, como dizia aquela personagem: “cada mergulho é um flash”, lá no piscinão de Ramos, ou no Guarujá. O ex-juiz tenta se cacifar

A tática usada é se manter em evidência para subir nas pesquisas, em que patina com os 9%, o que ameaça sua viabilidade, ainda sem números significativos e apoios que causem grande impacto na corrida presidencial, entretanto é preciso provocar debates, se mostrar como viável e tentar criar armadilhas para os apoiadores de Lula, como tentou fazer com o Grupo Prerrogativas.

A provocação de Moro ao “Prerrô” se dá pela presença midiática do grupo, contar com grandes juristas que serviram de resistência às aventuras jurídicas de um personagem menor, que se aproveitando de uma onda de extrema direita, contando com o apoio da grande mídia, esse medíocre ex-juiz, se apresentou como um Batman (ou seria o Coringa) de Curitiba, manipulando provas e processos ao seu bel-prazer.

O jurista Lênio Streck, no Twitter foi perfeito quando diz que

“Moro só tem uma pauta: corrupção. OK. O que é corrupção? Por exemplo, Moro confessa no seu livro (p.122) que dias antes do 2. Turno em 2018 comeu churras com P.Guedes. Pauta do ágape: negociação do cargo de Ministro! Bingo! Questão para concurso: não é corrupção? Sim ou não?”

É fato que em algum momento parecia que Moro estava “certo”, que a Lava Jato combatia a “Corrupção”, o que rapidamente se provou o contrário, mas o cerco midiático impediu por anos que se conhecesse a realidade das masmorras de Curitiba e sua máquina de delações premiadas, inclusive, usada para ganhos privados em tais delações.

É aquela história implacável de que até o relógio parado acerta a hora duas vezes, portanto Moro, falar de corrupção é muito pouco, ou nada, num momento em que ele tenta se dissociar de Bolsonaro (“são a mesma coisa” – by conja do Moro, Rosângela), desse governo genocida, que destruiu o Brasil, com a providencial ajuda do juiz Moro, depois do Ministro Moro, tem como esconder?

O cuidado nos debates em redes sociais para não trazer para sua “bolha” “Cluster”, o inimigo. Apenas Moro tende a ganhar. Espertamente, Moro, responde à provocação de Prerrôs por debate, dizendo que só debateria com Lula, ou seja, usou, corretamente, o gancho para se apresentar, igualando Lula aos advogados (as) que “defendem corruptos”.

Aliás, Moro é “advogado”, mas continua odiando a advocacia, mesmo tendo faturando alguns milhões numa nebulosa consultoria internacional.

Nem Freud explica!

 

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