O Vazio de Ideias, o Brasil não tem Presidente
“A loucura dos grandes deve ser vigiada” (Hamlet – William Shakespeare)
Esse cidadão não tem vibração, nem tesão pelo poder, nem compreende tudo o que ele envolve e suas responsabilidades como Presidente, chefe de uma Nação.
O jornalista Luís Nassif já tinha analisado, lá atrás, que Bolsonaro tem baixa autoestima, era um deputado sozinho, baixo clero, medíocre, compensava com seus arroubos fanfarrões e declarações estapafúrdias.
Enquanto era só deputado, ninguém percebia, mas ele virou Presidente, então, essas características pesam. A combinação de Crises que o Brasil experimenta, a Econômica e a de calamidade pública, pelo temor, real, de uma Pandemia do Coronavírus, acabou por revelar que se tem um alienista na presidência e que vive num mundo paralelo, isso pode levar o país ao caos.
O caos só não é maior porque os governadores estão indo para frente e agindo, há bons exemplos como no Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal, em que, eles estão assumindo um protagonismo pelo vazio presidencial, fazendo valer a importância do executivo, aquele que concentra uma parte fundamental no poder, numa grave crise.
O Presidente sabota seus ministros, tanto da Economia, como da Saúde, suas declarações criam instabilidades, vai aos EUA, falar para a meca do capitalismo, declara que eleições foram fraudadas, que confiança alguém terá de investir no Brasil? A despeito da incompetência de Guedes, Bolsonaro torna pior a situação.
O Ministro da Saúde tem tido uma postura séria, preocupada com a crise do Coronavírus, o que faz Bolsonaro, que estaria sob quarentena? Vai ao encontro de uma turba que desafia à lógica e se aglomerou no domingo.
O risco maior do Brasil tem nome, sobrenome e alcunha: Jair “Mito” Bolsonaro, um péssimo exemplo, a má conduta pessoal, por tornar a vida insuportável, impeachment ou interdição, imediata.