Leleka ao começar Odonto na USP, onde era tão feliz.
Depois de não sei quanto tempo, hoje, 06.08.2023, acordei após sonhar com Leleka,
Foi algo furtivo, mas tão significativo e tão emocionante que me tomou todo o dia de sentimentos fortes, como há muito não sentia. Leleka chega maravilhosamente linda e abriu um sorriso para me desarmar, pois nem em sonho consigo ser agradável e leve. Resmungando disse-lhe:
_Filha, porque não vem me visitar há uma semana, moramos na mesma cidade (não era São Paulo).
Ela rindo, reponde
_ Paizinho estou na “quebradeira”…
_O que é quebradeira, meu amor? Pergunto-lhe.
Ela diz:
_Ora, estou namorando, um argentino.
_Quem é? Posso conhecer?
Ela não mais estava, Acordei e morri de chorar, entre tosse e nariz entupido.
Mais tarde saí, aqui em Brasília, para encontrar Ecila Menezes e Cleide, lá na 208 norte, conheci mais de perto,.Sr Antônio e D. Marinete, com as duas netinhas, Mariah e Eloah. D. Marinete e Seu Antônio tão gentis, choramos por nossas filhas que nos tiraram, formas diferentes, mas de uma violência que só quem perde filhas, pode entender, sem falar quase nada.
Conversamos muito, risos, as netinhas brincando, as razões da vida deles, espertas, surpreendentes, na inocência da leveza de crianças, aliviaram as dores e nos fizeram sorrir, divertir, acreditar na vida, as coincidências sobre as nossas origens, sobre as nossas filhas, vivas, Anielle e Luana.
Um dia lindo, um momento cheio de emoções, dores e sorrisos, de esperanças, admiração enorme por nossas filhas que estão conosco e por aquelas que nos tiraram, Marielle e Letícia, grandes mulheres.
Beijos, D. Marinete e Seu Antônio, obrigado, filhas.
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