Ontem, 04.02.25, sei lá quando alguém vai ler, se é que lerá, esse blog tão aleatório, fiz uma brincadeira em alguns grupos em que participo sobre política, amigos (alguns ex), colegas com o seguinte texto:
O que significa 1/137 (um sobre cento e trinta e sete)?
Por razões aleatórias, como quase tudo na internet, vi um vídeo sobre 1 dividido por 137, com uma explicação bem humorada e profunda sobre a “Constante de Estrutura Fina“, que é o 1/137,03599 (mais precisamente) igualada a α – Alfa (Α ou α; em grego: άλφα, transliteração.: álpha) é a primeira letra do alfabeto grego[1] e tem um valor numérico de 1. Ela é derivada da letra fenícia Aleph ou Álefe .[2][3] Letras que surgiram de alfa incluem o A do latim e a letra A do alfabeto cirílico.(Wikipédia). Primeiro de racionalizou o resultado da fração de número irracional correlacionando-a à letra grega, assim como foi feito com 3,1415…ou π (pronuncia-se [pi]), que é uma Constante Matemática (e física).
A Matemática, antes de ser, ciência exata (sabe-se lá por que se fala em exatidão se, na maioria das vezes, é a inexatidão que a impulsiona), ela é um pressuposto filosófico, cujo núcleo comum, depois de separadas (Filosofia e Matemática), é a LÓGICA. Não se propõe enunciados nos diversos ramos do conhecimento sem que haja uma razão interna, que pode ser explicada por filosofia e por demonstrações matemáticas, claro há um fio condutor que traz luz à escuridão, que é a Lógica, ainda que se trate de números irracionais, derivadas, teoremas, ou a complexa discussão de paradigmas da vida, do saber, da pura especulações de valores (não numéricos, ou expressos por números) humanos, de razão pura, do que poderia explicar nossa existência, nossos conflitos e de onde viemos, o que somos e para onde caminhamos, o porvir…
Ora, tanto o pi, quanto o alfa, são constantes fundamentais, valores “irracionais”, mas que ajudam a entender alguns dos mistérios da existência humana. O alfa, a Constante de Estrutura Fina, traz a precisão da relação entre cargas elétrica, campos magnéticos, nas menores partículas que a mínima variação acima ou abaixo do valor encontrado na proporção 1 para 137,03599, significaria a impossibilidade de existir o Carbono, que (não é coincidência), elemento vital para a vida humana, como diz a revista ciência hoje:
“A vida escolheu o carbono por um motivo simples: é o único elemento com estrutura atômica adequada à formação de ligações químicas estáveis e variadas com um número grande de elementos químicos. E mais importante ainda: apresenta fantástica capacidade de se ligar a outros átomos de carbono, originando moléculas com diferentes tamanhos e arranjos. Essas amplas possibilidades permitem a ocorrência de moléculas simples como o CO2, que expelimos durante a respiração, e de moléculas com alto grau de complexidade, como o DNA, que contém toda a informação relacionada à nossa individualidade.”
O que muitas vezes nos parecem uma piada, uma brincadeira, carregam razões humanas e filosóficas tão importantes para a vida, mais, brincar com os números, descobrir alguns dos seus mistérios nos ajudam a entender o viver, mesmo com o desconforto de existir, nos trazem outras dimensões e viagens (lisérgicas) que dão sentido a quase tudo.