A chama olímpica apagada, fim de um sonho, o pesadelo da Pandemia continua.
Por tantos anos um país se prepara para um evento esportivo global, como a Copa do Mundo de Futebol ou as Olimpíadas, de repente chega, rapidamente se chega ao fim, num piscar de olhos, todo aquele tempo de espera se dissipa ao vento, como nossos sonhos.
Assim foi a Tóquio 2020, que para complicar, aconteceu em 2021, em circunstâncias horríveis, sob pandemia da Covid-19, incertezas, mortes, medo e sem que se cumprisse o tal espírito olímpico, pois, ali, nem o público local pode se confraternizar com atletas do mundo, muito menos com os milhares de visitantes, que não foram, uma frustração.
A cerimônia final, quase protocolar, era visível a decepção geral, o clima de derrota coletiva, os poucos atletas ao redor do gramado, no evento final, tornou mais melancólica a cena final. A sensação era de que todos perderam em fazer o evento, um capricho do Comitê Olímpico Internacional, das empresas patrocinadoras e das redes de mídia.
As palavras dos burocratas não trouxeram nenhum contentamento, as máscaras esconderam os sorrisos amarelos, a decepção, especialmente para o Japão, os bilhões gastos, dificilmente terão retorno ao país, sem incremento ao turismo e negócios.
O único “vitorioso” parece ser o COI e suas imposições autoritárias aos países e atletas.
A “festa” iniciada em Paris, um ciclo menor entre os jogos, entremeados por uma Copa de Mundo, com ou sem Pandemia, não parece que animarão o clima esportivo, a escolha de uma sede completamente fora da realidade do futebol, contribuí para que nada se espere de qualidade esportiva ou de integração humana.
Ao assistir a chama olímpica se apagada e a cena continuar com música de um coro japonês, era o prolongamento da melancolia, quase uma marcha fúnebre, piorada pelos comentários inoportunos e fora da realidade do Sportv.
Aliás, os canais da Globo, mesmo com todo o seu poder econômico, não se deram ao trabalho de contratar ao menos japoneses para que tantas bobagens não fossem ao ar, #ficaadica. A pobreza esportiva da olimpíada contaminou as transmissões, especialmente, os comentário, coerentes, foram ruins na abertura e no fechamento, um desastre.
Que venha Paris 2024,
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