Arnobio Rocha Reflexões Celebrar Amig@s

1001: Celebrar Amig@s

Encontro de Amig@s, todos celebrando um ano duro, mas vencido.

Encontro de Amig@s, todos celebrando um ano duro, mas vencido.

O final de semana passou rápido, no mesmo passo que a preparação do Natal. Por sorte conseguimos  realizar algumas compras de última hora, que faz parte da tradição, da correria de fim de ano e do dinheiro curto. Mas sorte maior foi ter encontrado os amigos no sábado, aqui em São Paulo, principalmente Lufeba, o incansável amigo, e Isabella, que vieram do Rio de Janeiro. Silvana Marques também veio de longe, Bios com Aninha, Camila com a sua Aninha, e a atração principal, o pequeno Heitor, o nosso xodó, filho do Maneco e Elisa, mas na verdade nos sentimos tios dele, Edu, Flávia, Zé Carlos, Victor, enfim todos nós.

Todos nós corremos e nos vimos por algumas horas, num ano tão duro, com perdas irreparáveis como a do @Senshosp, que nos deixou de forma tão rápida, tão breve que perdemos um pouco da noção sobre o que é a vida, ou porque vivemos tão pouco. Aliás, estes encontros reais, que superaram a frieza do virtual, acabaram acontecendo em alguns momentos neste ano, principalmente nestes mais tristes. Neste sábado, celebramos a amizade a vida, o nosso Heitor, as Aninha, a Lê e Lu.  Olhamos para eles e vemos que o futuro está garantido, nós nos responsabilizaremos para que seja mais feliz, que eles possam usufruir com mais leveza do que nós.

Aliás, nestes últimos meses, tem sido a tônica deste blog, a questão da Felicidade(O que é a FELICIDADE?), do que precisamos para sermos felizes(Do que Precisamos para Viver?), ou o que nos torna felizes. Estas reflexões, irremediavelmente, me levam aos questionamentos de quais são os limites da vida, como o ser humano nasce, cresce e vive(a maioria apenas sobrevive), depois finda, mas o que fazemos aqui, o que virá depois?Racionalmente nos achamos únicos e prontos no universo, mas não conseguimos, fora da fé, religião, saber o porvir, se realmente existe ou não. Então temos uma certeza: Vamos morrer, não temos ideia quando será este fim, entretanto nos angustiamos com esta possibilidade, por que não vivemos plenamente, sem nos deixar abater com aquilo que é líquido e certo?

A mudança de atitude é fundamental, pois podemos viver tão belos instantes, celebrar ou chorar com os amigos(Redes (Anti)Sociais – O Tempo-Espaço), nos aproximarmos humanamente um do outro, sem estabelecer regras julgamentos, apenas curtir e sorrir, sermos irmãos de luta, de fé ou de identidade. Mais ainda sem precisarmos de que tudo isto aconteça apenas no Natal, como se o resto do ano, não fosse necessário sermos aquilo que projetamos durante o “espírito natalino”: solidários, amigos, humanos.

Será que conseguiremos ser diferentes em 2014, 2015… Grande Natal e Ano Novo aos meus amig@s, juntos por todo o ano.

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