Arnobio Rocha Reflexões A Comilança das Festas

701: A Comilança das Festas

 

 

A comilança do Natal se segue com a do Ano Novo, são dias de intensos banquetes, todos se confraternizam e principalmente se senta à mesa e não se para de comer. São horas e horas de conversas atrasadas que se põe em dia, os causos e as causas de família, as fofocas, os parentes que se foram ou o namorado novo da vizinha, tudo é motivo de continuar a arte dos garfos. Nem adianta reclamar, a semana é arrastada entre um prato e outro, todo mundo que provar  daquele novo prato que acabou de sair.

Tem uns 15 anos que, quando não estamos viajando para Fortaleza, passamos o Natal na casa de uns amigos em São José dos Campos, na casa deles, tanto a Fernanda como a mãe dela, Dona Angelina(Gila), cozinham muito bem, então o Natal invade a madrugada, depois o almoço-jantar do dia 25. O prazer da companhia deles, os planos do ano seguinte, as comidas tão bem preparadas, muitas vezes é sair da mesa, cochilar e voltar para uma nova sessão de algum bolo(laranja é o campeão), ou de tortas, pudins.

Cheguei a conclusão que a maior reflexão do Natal, é saber como ter disposição de comer tudo aquilo. Depois nos sentimos pesados, em todos os sentidos, pecado da Gula, compensa a maravilha que é experimentar as comidas tão preparadas, com tanto carinho. No fundo o sentido é este, nos prender naquela mesa farta, cheia de vida e amor, os anos passando os filhos crescidos, os netos, agora até bisnetos seu Reinaldo e Dona Gila já têm. Nós, convidados e amigos temos a alegria de compartilhar nossos momentos com estes amigos tão amorosos.

 

 Renovamos o Natal com “nossa” Família daqui de São Paulo, os parentes estão longes, lá no Ceará,  mas eles nos recebem como filhos e nossos filhos como netos, numa festa fraterna e feliz. Agora mais próximos ainda, a Fernanda é madrinha da Letícia,  pudemos comemorar a saúde dela, sua vitória no longo tratamento, foi motivo para mais alegria, agora que venha o réveillon…e haja comida…Até esqueci Quanto custa o Espírito Natalino?

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Share this on WhatsApp “carpe diem quam minimum credula postero” ( Horácio, Odes) ( Colhe o dia presente e sê o menos confiante possível no futuro) Então vamos lá, atravessando desertos